quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Política



PAIGC denuncia invasão da sua sede em Gabu pelos apoiantes do Grupo dos 15 deputados expulsos do partido 

Bissau,06 Set 17(ANG) - O Coordenador das Atividades de “Setembro Vitorioso” do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Adriano Ferreira (Atchutchi), denunciou terça-feira que a sede do partido, em Gabu, leste do país foi invadida, e pela segunda vez, pelos apoiantes do grupo dos 15 deputados expulsos do partido.

Adriano Ferreira (Atchutchi), falava numa conferência de imprensa realizada na sede nacional do partido, em Bissau, e acrescentou que a segunda invasão ocorreu depois de o tribunal ter ordenado a reabertura da sede, na sequência de uma queixa movida pela direção do PAIGC.

Segundo Atchutchi  o grupo invasor justifica a sua ação com alegações de necessitar de um espaço para realização de uma reunião.

Em relação as comemorações do “Setembro Vitorioso”, Adriano Ferreira informou que as actividades iniciarão no próximo dia 11, em Bissau, acrescentando que no dia seguinte ou seja 12 de Setembro será aberta na cidade de Bafatá, a Universidade de Verão, onde serão discutidos vários temas, incluindo  a política.

Aquele responsável disse que a segunda atividade será realizada no dia 19, em Gabú, com demonstração de tiro ao alvo, roleta, tômbola, atividades recreativas e culturais e a última,  que irá encerrar a comemoração do Setembro vitorioso, será realizada na localidade de Boé, onde foi proclamada a independência da Guiné-Bissau.

Adriano Ferreira espelhou que Setembro é um mês que tem grande significado e importância na vida, não só do PAIGC, enquanto movimento libertador do país, mas também na própria história do país, com uma série de datas que marcam o processo de emancipação dos guineenses levado a cabo pelo partido fundado por Amílcar Lopes Cabral.

O responsável da Universidade de Verão do PAIGC, Martilene dos Santos, assegurou que a instituição foi criada pela primeira vez, com o objectivo de mostrar à outras pessoas a nova forma de fazer política na Guiné-Bissau.

ANG/Jornal O Democrata


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