Embaixador guineense quer mais
história da Guiné e Cabo Verde nos currículos escolares
Bissau, 17 dez 18 (ANG) - O embaixador da Guiné-Bissau em Cabo Verde,
Mbála Fernandes defendeu domingo maior divulgação de conteúdos da história dos
dois países nos currículos escolares mútuos.
“É preciso incutir na nova geração que Cabo Verde e a
Guiné-Bissau, nós somos obrigados a conviver para o resto da nossa existência”,
disse Mbála Fernandes, em entrevista à agência Lusa.
A luta armada na Guiné-Bissau foi feita com muitos quadros
cabo-verdianos e os dois países partilharam o governo durante os primeiros anos
de independência.
A referência da união é Amílcar Cabral, o cabo-verdiano que
liderou a guerrilha na Guiné-Bissau contra o poder colonial português, mas,
para o diplomata guineense, a visão dos dois países sobre o político é
“totalmente diferente”.
“Para nós continua a ser aquela luz e guia de todos os cursos
transversais, de todos os quadrantes políticos. Em Cabo Verde têm outra visão”,
afirmou, defendendo que “é necessário reeducar as pessoas, no sentido de
conhecerem a sua identidade nacional”.
“Na Guiné-Bissau temos feriado a 20 de Janeiro por ser o dia da
morte de Cabral, a 23 de Janeiro, dia dos antigos combatentes vivos, a 30 de
Janeiro, dia das mulheres na Guiné-Bissau, dia em que morreu Titina Sila,
quando se dirigia à Guiné para assistir ao funeral de Amílcar Cabral”,
salientou o diplomata. ANG/Inforpress/Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário