Citadinos
exigem entendimento entre o governo e a Confederação
de Sindicato de Motoristas
Bissau, 19 Dez 18 (ANG) – Alguns
citadinos guineenses exigiram hoje o entendimento entre o governo e a Confederação Nacional das Associações dos Sindicatos
de Motoristas e Transportadores da Guiné-Bissau (CNASMTGB), como forma de permitir a retoma de
funcionamento normal dos transportes públicos.
Numa auscultação feita pela
ANG, o funcionário público Carlos dos Reis disse que se tudo continuar assim, o
próprio país perde economicamente, devido a fraca produtividade dos
funcionários públicos assim como nas pequenas actividades comerciais que geram
receitas para o Estado.
Disse que o governo deve
procurar uma maneira legal de negociar com a CNASMTGB para que a referida
paralisação não afecte ainda mais a população nas suas actividades de dia a dia.
Por seu turno, a peixeira
Irene Gomes realçou que a paralisação
dos transportes públicos está á afectar muito os trabalhos diários das mulheres
peixeiras, assim como daqueles que produzem noutros sectores para sobreviverem com os
familiares.
Para o estudante
Universitário Nuno da Silva, morador do bairro de Cuntum Quelelé, não foi nada
fácil hoje o percurso que fez para chegar à escola, acrescentando que muitos não conseguiram ir para as aulas
devido a paralisação dos transportes públicos, o que o estudante classificou de
mau para o rendimento do país em todos
os aspectos.
Salinha Midana Fonseca,
pequena comerciante de água de saco de plástico, lamentou a paralisação dos
transportes públicos nomeadamente “Toca-Tocas”, “Taxis” .
Salinha disse que, com a movimentação dos transportes públicos é
que consegue vender a água a assegurar a sua sobrevivência.
A greve foi convicada para
três dias, e as partes, o governo e representantes da Confederação de
motoristas estão em negociações para se chegar a um entendimento que possa
levar a suspensão da greve.
Os motoristas reinvindicam o
cumprimento dos compromissos assumidos pelo governo nomeadamente sobre a
criação de um guiché único de pagamento das multas, a redução das operações
Stop e das taxas de impostos que incidem sobre os transportes públicos. ANG/LLA/ÂC//SG
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