terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Saúde Pública


Governo e parceiros adoptam Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário III

Bissau, 11 Dez 18 (ANG) - O Ministério da Saúde Pública e os parceiros debateram e adoptaram o III Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário para 2018-2022, documento que irá guiar a implementação das atividades com vista a melhoria de saúde para as populações do país, noticiou o jornal Nô Pintcha na sua edição de fim de semana.

Na abertura dos trabalhos, que juntou vários técnicos de saúde, representantes das organizações não-governamentais no país, a ministra da Saúde Pública, Família e Coesão Social, Maria Inácia Có Mendes Sanhá, disse que o Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário (PNDS), é um documento de orientação nacional para a área de saúde, explicando que o PNDS- II(2008-2017) sucedeu ao PNDS-I (1998-2002), revisto para 2003-2007 e todos eles foram alvo de avaliações. 

De acordo com a ministra, o PNDS-III, vai orientar o desenvolvimento do sector de saúde nos próximos cinco anos e, se é implementado como previsto, vai melhorar,  em grande medida, a qualidade de vida das populações do país, com a mortalidade materna a diminuir quase 25 por cento, a mortalidade das crianças a diminuir em 50 por cento. 

“E vamos reduzir as novas infecções de VIH para 800/ ano, contra os actuais 1300”, afirmou Maria Inácia Có.

Assegurou que estes são apenas alguns exemplos das melhorias concretas que este plano trará para à vida dos guineenses.

Aquela responsável assegurou ainda que a instituição que dirige está a trabalhar para melhorar as condições de vida das populações guineenses, acrescentando que a aprovação deste documento será um grande passo para a melhoria do sector de saúde, para além do seu carácter orientador.

Por sua vez, Inácio Alvarenga, em representação da Organização da Saúde (OMS) apelou a todos os doadores e parceiros de saúde que se norteiem neste documento para estabelecer os apoios financeiros de parceria e cooperação com o governo da Guiné-Bissau, de forma a criar as condições necessárias para o desenvolvimento do sistema de saúde.

Aproveitou ainda a ocasião para incentivar o Ministério da Saúde Pública a finalizar este documento, com o intuito de implementar políticas públicas justas e equitativas que possam garantir a todas as franjas da sociedade guineense o acesso aos serviços de saúde com qualidade, mesmo aos que tenham dificuldades financeiras.

“A OMS enquanto parceira no sector da saúde, reitera a sua disponibilidade e compromisso de continuar a trabalhar com o governo da Guiné-Bissau e com todos os parceiros do sector, com vista a contribuir para o desenvolvimento do sistema nacional de saúde”, afiançou Inácio Alvarenga.

Segundo os técnicos, o documento está em linha com o conceito da cobertura universal de saúde que interpela os Estados membros a estruturarem os sistemas nacionais de saúde de forma à que os serviços de saúde sejam oferecidos em quantidade e qualidade suficientes para atender as necessidades da população mesmo aos que enfrentam dificuldades financeiras. 
ANG/DMG//SG


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