Bissau,13 Dez 18 (ANG) - O diretor do banco de sangue do Hospital
Nacional Simão Mendes, José Indi, alertou quarta-feira para a falta de sangue
em reserva naquela unidade e pediu o reforço de dadores voluntários em todo o
país.
Segundo Indi, nos
últimos anos, têm diminuído o número de dadores voluntários de sangue na
Guiné-Bissau.
O diretor de banco
de sangue do Simão Mendes apela às autoridades sanitárias para lançarem
"uma nova e maciça campanha" de recrutamento de novos dadores
voluntários, nos bairros de Bissau e nas localidades do interior do país.
"Doar sangue
não faz mal a ninguém, pois só é feito depois de realizadas análises para ver
se a pessoa não tem nenhuma doença infecciosa", declarou José Indi.
O responsável
sublinhou que o doador terá que ter a hemoglobina suficiente e ainda ter entre
18 e 65 anos.
José Indi
confirmou que o sangue é pago no hospital Simão Mendes a preço de 7.500 francos
CFA (cerca de 11,45 euros), por cada bolsa de 450 mililitros, conforme as
orientações do Ministério da Saúde guineense.
"É uma cobrança
legal de acordo com orientações do Ministério da Saúde no âmbito da iniciativa
de Bamaco", observou José Indi, referindo-se a uma iniciativa de alguns
países da África Ocidental para recuperação de custos com a saúde pública.
O diretor do banco
de sangue do Simão Mendes enfatizou que o dinheiro coletado com aquelas
cobranças serve, às vezes, para compra de reagentes para as análises clínicas
aos doentes.
ANG/Lusa
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