Fundo Rodoviário
Construção de sede própria pode ser
realidade dentro de dois anos
Bissau,08 Jan 15 (ANG) - O Director Executivo do Fundo de Conservação Rodoviária afirmou hoje que, dentro de dois anos, aquela instituição vai dispor de sede própria e ter condições condigna para o funcionamento dos seus serviços.
Maquete da futura sede do Fundo Rodoviário |
Em
entrevista à ANG, Marciano Mendes disse que já está concluído o projecto arquitectónico da obra da futura sede do Fundo
Rodoviário.
"O
nosso objectivo é de iniciar a execução do projecto em 2016 tendo em conta as
limitações financeiras. Vai ser um projecto ambicioso e que ficara para sempre
e para tal, terá um espaço condigno para o atendimento das pessoas,
dignificando os nossos serviços e utentes rodoviários", informou.
Aquele
responsável sublinhou que programaram fazer um trabalho com calma mas seguro ou
seja, começar a preparar todos os dossiers no ano em curso e para em 2016
avançar com a execução das obras num espaço já adquirido, ao lado das
instalações do BCEAO, em Brá.
Perguntado
sobre se as obras vão ser financiadas na sua totalidade pelo Fundo Rodoviário,
Marciano Mendes respondeu que não, acrescentando que, ja estão a fazer
contactos com outros parceiros nacionais e estrangeiros no sentido de co-financiar
a obra.
"E
um projecto que vai ser executado paulatinamente ou seja não ira ter um
financiamento total para a sua execução. Vai ser um projecto a ser implementado
em fases e num período entre 2016 e 2018", esclareceu.
Marciano Mendes Director Executivo do FCR |
Fazendo
o balanço das actividades levadas a cabo pelo Fundo Rodoviário durante o ano
passado, Marciano Mendes afirmou que foi satisfatório porque conseguiram
atingir os objectivos preconizados não só ao nível da colecta e gestão de
receitas como no financiamento de manutenção da rede rodoviária.
"No
ano passado, conseguimos de facto executar um volume de financiamentos na ordem
de mais de 95 por cento de valores orçados pela Direcção Geral das Infraestruturas
e Transportes Terrestres", frisou.
Disse
que foi um trabalho feito em articulação com o Ministério das Infraestruturas e
que permitiu ter uma receita suficiente
para dar respostas ao orçamento da Direcção Geral das Infraestruturas.
O
Director Executivo do Fundo Rodoviário salientou que no decurso de 2015,
definiram como prioridade a preparação dos Cadernos de Encargos para o
lançamento dos concursos para execução das obras de manutenção das estradas e
pontes.
Instado
a dizer sobre quais são as estradas do pais que o Fundo Rodoviário definiu como
prioritárias para financiar durante o ano em curso, Marciano Mendes respondeu
que não compete ao Fundo fazer a escolha dos troços, mas sim, a Direcção Geral
das Infraestruturas.
"Nos
do Fundo Rodoviário limitamos somente a financiar as estradas que nos são propostas.
Pegamos nos orçamentos elaborados pela Direcçao Geral das Infraestruturas e procuramos dinheiro para financiar a sua
execução", explicou.
Aquele
responsável sublinhou que, para 2015, a Direcção
Geral das Infraestruturas e Transportes Terrestres definiu como prioridade, a manutenção
das estradas revestidas que liga a capital Bissau à Bula,
Jugudul/Bambadinca/Buba e até Gabu.
Disse
que consta ainda na prioridade da Direcçao Geral das Infraestruturas a manutenção
de alguns troços em terra batida, nomeadamente nas zonas fronteiriças como
Tantan/Cosse- Cambaju, Pirada, Gabu/Burruntuma, Pitche/Burruntuma. ANG/AC/SG
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