Bissau, 16 Nov 17
(ANG) – O Presidente do Partido Nova Democracia (PND), uma das formações políticas
do Colectivo das forças de oposição que exige a demissão do actual governo, disse
que a manifestação de hoje foi realizada em “defesa de Estado de Direito” na
Guiné-Bissau.
Em declarações à ANG
durante a marcha do fórum de 18 partidos aqui em Bissau, Iaia Djaló acrescenta
que a mesma é feita em “defesa da Constituição, da liberdade de expressão e de
respeito aos Acordos de Bissau e Conacri” para a saída da actual crise política
no país.
“O País vive há mais
de dois anos sem nenhum governo que consiga aprovar os instrumentos de
governação, ou seja, o Orçamento Geral de Estado e o Programa de Governo”, refere
o político para acrescentar que “ os
cidadãos devem ser informados das receitas e as despesas do Estado”.
Iaia Djalo que afirma
que o país “não pode continuar a deriva”, assegura que “as manifestações são
para continuar até que o Presidente da República saia do Palácio ou demita este
governo”, que estas formações politica consideram de ilegal, a luz da Constituição e
do Acordo de Conacri.
Por outro lado, o líder
do PND afirmou que o Chefe de Estado, José Mário Vaz “perdeu o poder, por
deixar o Palácio” (de visita no interior) perante uma manifestação do género “que revela que o povo está do lado destas forças
de oposição”.
Djalo acusa as autoridades policiais de “não
cumprirem o acordado”, em relação ao itinerário da marcha.
Na zona que dá acesso a Praça dos Heróis
Nacionais, onde fica a residência oficial do Presidente da República, a polícia
lançou gás lacrimogénio para impedir a progressão dos manifestantes.
Segundo o programa
deste Colectivo de Partidos, amanhã, sexta-feira, haverá uma nova marcha para
“exigir ao Presidente da República a demissão do actual governo” de Umaro
Sissoco Embaló . ANG/QC/SG
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