Cipriano
Cassama reeleito Presidente da UPA
Bissau, 14 Nov 17 (ANG) – O
Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Parlamento guineense, foi
reeleito para o cargo do Presidente do Comité Executivo da União Parlamentar
Africana (UPA)
A informação consta numa
nota à imprensa do seu gabinete de imprensa, que refere a septuagésima primeira
Conferência do Comité Executivo e quadragésima Conferência das Assembleias
Parlamentares Nacionais da UPA que decorreram entre os dias seis e dez deste
Novembro, em Burkina Faso.
De acordo com o documento,
esta eleição, pela segunda vez, de Cipriano Cassamá se deve ao seu “excelente
trabalho desenvolvido e resultados obtidos, enquanto Presidente do Comité
Executivo, apesar dos Estatutos da UPA preverem somente um mandato rotativo
entre os Presidentes das Assembleias Parlamentares Nacionais”.
Ainda, conforme o documento
que cita o Secretariado Executivo desta organização pan-africana, para além da
escolha por “unanimidade” do Presidente do Parlamento da Guiné-Bissau, foram,
nomeadamente adoptados o programa e o orçamento da UPA para 2018 e realizada a
reunião do Comité das Mulheres Parlamentares.
O comunicado acrescenta que
neste encontro de mulheres deputadas de África, foi aprovada a resolução em
prol da “promoção da escolarização das meninas, como meio eficaz de luta contra
os casamentos precoces” no continente.
Igualmente, neste encontro
dos parlamentares africanos, foram adoptadas as resoluções para a preservação
da paz e segurança em África, sobre a problemática da seca e fome no continente
e a “Declaração de Ouagadougou”, relativa a “ intensificação da luta solidária
dos países africanos contra o terrorismo”.
Por fim, segundo o
Secretariado Executivo da UPA, a Conferência assumiu a “Declaração de Rabat”, Marrocos,
sobre o clima e o desenvolvimento sustentável.
Por isso, o Gabinete da
imprensa do Presidente da ANP informa que Cipriano Cassama, na qualidade do
Presidente do Comité Executivo da UPA, é indigitado para “apresentar e defender
a posição dos parlamentares africanos na COP 23”, ou seja, na Cimeira Mundial
sobre o Clima, em Bona, Alemanha.
ANG/QC/SG
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