Guiné-Bissau desceu uma posição
Bissau,21 Nov 17(ANG) - A Guiné-Bissau desceu uma
posição para o 43.º lugar no Índice Ibrahim de Boa Governação Africana (IIGA),
apesar de ter acelerado a tendência positiva, segundo o relatório divulgado
segunda-feira.
Apesar de ter perdido o 42.º lugar para a República do Congo, o país manteve a pontuação de 41,3 pontos num total de 100 pontos e é considerado estar em crescimento acelerado.
Segundo o relatório, o país tem vindo a registar progresso desde 2007, que acelerou nos últimos cinco anos.
O estudo de 2017 regista melhorias significativas nas categorias de Participação e Direitos Humanos e de Desenvolvimento Humano, mostra uma recuperação em Segurança e Estado de Direito, mas desaceleração em Desenvolvimento Económico Sustentável.
Apesar de ter perdido o 42.º lugar para a República do Congo, o país manteve a pontuação de 41,3 pontos num total de 100 pontos e é considerado estar em crescimento acelerado.
Segundo o relatório, o país tem vindo a registar progresso desde 2007, que acelerou nos últimos cinco anos.
O estudo de 2017 regista melhorias significativas nas categorias de Participação e Direitos Humanos e de Desenvolvimento Humano, mostra uma recuperação em Segurança e Estado de Direito, mas desaceleração em Desenvolvimento Económico Sustentável.
Em entrevista a agencia Lusa o empresário sudanês
Mo Ibraim, presidente da fundação com o mesmo nome, disse que Cabo Verde é uma “estrela”, Angola
tem problemas de gestão e não tem sabido estar à altura do seu potencial e que
Moçambique estagnou nos últimos anos
“Cabo Verde
é uma estrela. Claro que está a emperrar aqui e acolá. Mas é uma força enquanto
país e o primeiro em termos de Participação e Direitos [Humanos] em África. É
um grande feito. Vocês os portugueses fizeram algo que foi diferente, não sei”,
afirmou, em entrevista à agência Lusa ao comentar as avaliações aos países
lusófonos.
Sobre Angola, disse ser um grande país, com
recursos, mas que “sofre de um grande problema de gestão”.
“Em muitas
categorias, Angola falhou em estar à altura do seu potencial. É uma pena.
Moçambique fez alguns avanços, mas estagnou nos últimos anos e começou num leve
declínio, infelizmente. É muito triste, porque é outro país que deu um vencedor
para o nosso prémio, o presidente Chissano. É pena ver o que foi alcançado
nesse período ser desperdiçado mais tarde. É lamentável”, acrescentou.
Segundo o documento, 40 dos 54 países avaliados
registaram progresso nos últimos 10 anos e 18 apresentaram um crescimento
acelerado desde 2012, entre os quais a Guiné Bissau, que, mesmo assim, desceu
uma posição para 43º lugar.
Os números apontam para uma trajectória positiva em
desaceleração, ou seja, o ritmo de crescimento dos últimos cinco anos é
inferior ao da última década entre 2007 e 2016:
mais de metade dos 40 países está actualmente em
crescimento desacelerado ou inverteu a tendência desde 2012, nomeadamente Cabo
Verde e Angola, em 4º e 45º lugares, respectivamente.
Oito dos 54 países evidenciaram uma deterioração
acelerada, incluindo Moçambique, que caiu dois lugares, para 23º.
São Tomé e Príncipe manteve a 11ª posição no
índice, enquanto a Guiné Equatorial subiu para a 46ª., apesar de se manter no
grupo dos 10 piores.
Lançado pela primeira vez em 2007 pela Fundação Mo
Ibrahim, o Índice Ibrahim de Governação Africano (IIAG) mede anualmente a
qualidade da governação nos países africanos através da compilação de dados
estatísticos.
O Índice Ibrahim de Governação Africana (IIAG)
pretende oferecer uma avaliação anual da governação nos países africanos graças
a uma compilação de dados, que este ano reuniu 100 indicadores de 36
instituições independentes, africanas e globais.
A Fundação Mo Ibrahim foi criada em 2006 com o
objectivo de promover a qualidade da liderança e da governação em África, sendo
também responsável pelo Prémio Ibrahim para a Excelência na Liderança Africana,
pelo Fórum Ibrahim e pelas Bolsas de Investigação e de Estudo Ibrahim.
ANG/Inforpress/Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário