Primeiro-ministro
critica líderes que acusa de dividirem guineenses
Bissau, 07 Nov 17 (ANG) – O Primeiro-ministro,
Umaro Sissoco disse segunda-feira que os guineenses não merecem ter líderes
antipatriotas com ideias maléficas que dividem a sociedade.
Umaro Sissoco Embalo que
falava durante a visita efectuada aos moradores de bairro de Missira em Bissau,
disse que o povo guineense nunca viveu dividido, e nunca apontou o problema
racial como algo para a sua divisão.
Acrescenta
que há políticos interessados para que este flagelo aconteça no país.
Para Sissoco, nunca na
história, a sociedade guineense viveu tão dividida como actualmente.
Relativamente as questões
ligadas a energia e água, construção das estradas rurais e de postos
sanitários, levantadas pelos moradores do referido bairro, o chefe do executivo
disse que as mesmas constituem a preocupação do governo.
Em relação a sua alegada
ligação ao terrorismo, conforme a acusação do Presidente do Partido Africano da
Indenpendência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Sissoco Embaló nega qualquer
ligação com terroristas.
“Alguém disse que vai apresentar
uma queixa-crime contra o Presidente da República José Mário Vaz, por ter
escolhido um Primeiro-ministro com membros de governo terroristas, mas pergunto,
um Primeiro-ministro terrorista consegue discursar na Sede das Nações Unidas
(NU), ou então seria recebido no palácio de diferentes países do mundo?”,
questionou Sissoco Embalo.
O Primeiro Ministro realçou,
por outro lado, que as pessoas podem chamar o seu governo de “grupos de terroristas,
“porque, na verdade são mesmos terroristas do desenvolvimento da Guiné-Bissau” .
Este fim-de-semana, o
Presidente do PAIGC, durante um comício popular aqui em Bissau, prometeu intentar uma queixa-crime contra o
Presidente da República, por este, ter
nomeado um Primeiro Ministro com suposta
ligação ao terrorismo.
ANG/LLA/QC/SG
Sem comentários:
Enviar um comentário