Bissau, 03 Nov 17
(ANG) – O Secretário Geral das Nações Unidas afirma que “quando os jornalistas
são atacados, as sociedades como um todo também pagam o preço”.
Secretário Geral da ONU |
António Guterres fez
esta comunicação, por ocasião da comemoração, quinta-feira, do Dia Internacional
pelo Fim da Impunidade por Crimes Contra Jornalistas.
“O tipo de notícias
que se silenciam - corrupção, conflitos de interesse, tráfico ilegal - é exactamente
o tipo de informação que o público precisa saber”, fundamentou.
Por isso, declara
Guterres, a Assembleia Geral , o Conselho de Segurança e
o Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas condenam os ataques contra jornalistas e pedem a
garantia das suas seguranças.
E, como medida, disse
que o sistema das Nações Unidas “também aprovou um Plano de Acção sobre a
Segurança dos Jornalistas e a questão da Impunidade”.
“Estamos empenhados
em ajudar a criar o ambiente que os jornalistas precisam para realizar o seu
trabalho vital. Estou a mobilizar uma rede de pontos focais de todo o sistema
das Nações Unidas para propor passos específicos para intensificar os nossos
esforços de forma a aumentar a segurança dos jornalistas e dos trabalhadores
dos média”, acrescentou.
Ao falar em número, António Guterres lembrou que
“de 2006 a 2016, 930 jornalistas e trabalhadores dos “média” foram mortos.
Milhares de outros enfrentam frequentemente assédio sexual, intimidação,
detenção e maus-tratos”.
No Dia Internacional
para Acabar com a Impunidade por Crimes Contra Jornalistas, o Secretário Geral das Nações Unidas pediu “justiça - em memória de todos os jornalistas
que foram mortos e em reconhecimento da importância da imprensa livre e
independente e do seu contributo para o desenvolvimento e a paz”.
De acordo com a
Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, só em 2016, 102
jornalistas morreram no exercício das suas funções, a nível planetário.
Dois de Novembro foi
instituído em Dezembro 2013, pela UNESCO, como o Dia Internacional pelo Fim da
Impunidade de Crimes Contra Jornalistas, visando criar um ambiente seguro para
o trabalho dos profissionais da comunicação social no mundo. ANG/QC/SG
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