Colectivo
de partidos políticos ameaça intentar queixa-crime contra Presidente da
República no TPI
Bissau, 07 Nov 17 (ANG) -O “Colectivo
dos Partidos Políticos Democráticos – Unidos contra a Ditadura na Guiné-Bissau”
(CPPD), na voz de Domingos Simões Pereira, disse ter elementos suficientes para
levar o Presidente José Mário Vaz, ao Tribunal Penal Internacional, devido à
sua suposta ligação com associações criminosas.
A determinação do Colectivo
de levar à justiça internacional o Chefe de Estado guineense, foi declarada por
Simões Pereira, Presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo
Verde (PAIGC) durante um comício popular
realizado no fim-de-semana, no círculo eleitoral 29, aqui em Bissau.
Simões Pereira disse, na
sua intervenção, que o Presidente José Mário Vaz já tinha sido informado por
elementos da comunidade internacional sobre a ligação da figura que nomeou para
chefiar o actual executivo com organizações terroristas.
“O Chefe de Estado foi
aconselhado por elementos da secreta internacional, na altura em que estava a
preparar a nomeação do chefe do governo.
Ele foi informado que houve um atentado terrorista num dos países da sub-região,
e que no telefone portátil de um dos terroristas abatido foi encontrado o
contato da figura que pretende nomear para liderar o governo da Guiné-Bissau. Apesar de todas as evidências que lhe foram
apresentadas, acabou por nomear a mesma pessoa. Por isso, o Presidente será
responsabilizado por todas as consequências deste acto”, advertiu o político.
Em relação à suposta
intenção do Chefe de Estado de decretar o “estado de emergência” no país,
Simões Pereira avisou que para o Presidente José Mário Vaz o decretar, há um
conjunto de leis que devem ser suspensas, para que o mesmo possa ser aplicado.
“Não pode ser apenas da sua
vontade, enviar militares às ruas para
baterem as pessoas que estão a manifestar para exigir a reposição da legalidade
democrática. Aproveitamos este ato para informar aos guineenses que nos dias 16
e 17 do mês em curso vamos marchar e ninguém será agredido”, afirmou o líder
dos libertadores.
ANG/ Jornal “O
Democrata”
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