quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Registo Civil

“Certos factores culturais constituem barreiras no acesso ao registo civil por alguns cidadãos”, diz Dan Yalá

Bissau, 01 Nov 17 (ANG) – A 2ª Secretária da Mesa da Assembleia Nacional Popular sustentou terça-feira que  alguns  factores culturais  constituem barreiras ao acesso ao registo civil por parte de alguns cidadãos guineenses.
 
Dam Yalá que falava  na abertura do seminário de capacitação dos deputados sobre a importância do Registo Civil e de Nascimento, disse que a referida “situação constrangedora e indigna” para um cidadão foi espelho da sociedade guineense durante largos tempos e  fez com que  muitas pessoas adultas ficassem sem registos de Nascimento até a data presente.

 “Com a independência, foi introduzida a política de acção e controlo de acção de indocumentados e criação de condições para que todos tenham o acesso ao registo”, disse a deputada. 

Dam Yalá destacou   que na Guiné-Bissau, impera o principio livre dos cidadãos  fazerem  o Registo Civil da sua pessoa ou  dos seus filhos, tendo realçado  que a fraca sensibilização da população, sobretudo os que vivem no interior do país, e a inexistência de serviços de registo em algumas zonas do território nacional, são  factores que concorrem para o registo de números insignificantes de crianças.

“Aqui se realça-se o papel do parlamento na adopção de medidas normativas ao registo das crianças logo à nascença nos hospitais e fora dos hospitais”, sustentou Dam Yalá. 

O seminário destinado aos deputados sobre a importância do Registo Civil na Guiné-Bissau é organizado pela Comissão Especializada Permanente da Mulher e Criança da Assembleia Nacional Popular (ANP), e conta com financiamento do Fundo da ONU para a Infância (Unicef). ANG/LLA/AC/SG

Sem comentários:

Enviar um comentário