sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Energia eléctrica

EAGB vai dispor de mais de 22 megas em Bissau dentro de seis meses, diz  director-geral

Bissau, 03 Nov 17 (ANG) – O Director-geral da Empresa de Electricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB) afirmou recentemente que dentro de seis meses a capital Bissau passa a dispor de mais de 22 megas de energia Eléctrica.

Segundo o Jornal Nô Pintcha, René de Barros disse que as autoridades nacionais estão a trabalhar para que o país tenha sua própria estrutura de produção.

Aquele responsável informou que o grupo gerador que fornece energia a cidade de Bissau tem actualmente uma potência de 15 mega watts, e que  a procura é superior que a oferta, e são necessarias  40 megas para cobrir o consumo de 24 horas da capital.

René de Barros disse que  a estrutura de produção  própria da  empresa EAGB se encontra em execução e estima-se num valor de 100 milhões  de dólares americano.

Anunciou que a construção da nova central eléctrica à fuel na zona de  Bôr, arredores da capital, terá inicio neste mês com capacidade de 15 mega watts, bem como o lançamento de concurso para aquisição de 22 megas.

O director-geral da EAGB referiu que no âmbito da Organização para o Aproveitamento da Bacia do Rio Gâmbia(OMVG), o país vai beneficiar de electrificação em 14 localidades no interior, com respectivos contadores pré-pagos,  nomeadamente  Bafatá, Gabú, Buba, Quebo, Saltinho, Braima Sori, Djabicumda, Contuboel, Bambadinca, Mansôa, Tantan Cossé, Mansaba, Bissorã e Mafanco.

René de Barros  informou que o projecto financiado pela Banco Oeste Africano de Desenvolvimento(BOAD), a Guiné-Bissau vai construir dois postos de transporte de energia.

“Aquela instituição africana apoia também a construção da central eléctrica fotovoltaica de 20 megas na zona de Ponta Gardete, ”informou.

Segundo ele, dentro de dois anos o país verá resolvido o problema da energia que dificulta o seu desenvolvimento , impossibilitando o crescimento económico   e o investimento de empresários nacionais e estrangeiros.

Reconheceu que a empresa EAGB funciona com muitas dificuldades, tendo em conta a tarifa  praticada que não consegue cobrir as despesas. Advertiu  que a empresa deve ser subvencionada pelo Estado, o que não está a acontecer. 

René de Barros disse que a sua instituição tinha cerca de 23 mil clientes que agora aumentou para 60 mil e a empresa dispõe apenas de 15 megas para vender.

A EAGB, segundo René de Barros conta actualmente  com 420 funcionários e  necessita de 600 milhões de francos  para cobrir as despesas da tesouraria. ANG/JD/ÂC/SG

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