Bissau, 31 Out 17
(ANG) – O Coordenador do Movimento Nacional Cívico “ Nô Djunta Mon pa Fidjus di
Tchon riba Cassa” garantiu terça-feira que o ex. Primeiro-ministro Carlos Gomes
Júnior e Iancuba Jola Injai, presidente do Partido de Solidariedade e Trabalho, vão
regressar brevemente ao país depois de cinco anos no exílio em Portugal.
Carlos Gomes Júnior(Arquivo) |
Fenando Gomes que
falava em conferência de imprensa afirmou que Carlos Gomes Júnior e Iancuba
Djola Ndjai terão todas as garantias de segurança, para reintegrarem na sociedade,
acrescentando que o chefe do executivo
Umaro Sissoco Embaló já lhes deu “luz verde” neste sentido.
Disse que o referido projecto de regresso dos
exilados ao país durou cerca de um ano
com a criação do Movimento Cívico, tendo agradecido o apoio da comunicação
social, dado através da sensibilização dos cidadãos, líderes religiosos,
entidades políticas e pessoas particulares, e
que obteve o resultado almejado por todos.
O Coordenador do Movimento
explicou que não foi fácil realizar esta tarefa, por que havia muita
desconfiança, medo, desafios, riscos e dificuldades por parte dos familiares e
amigos dos exilados e dos membros do movimento.
Fernando Gomes disse
que recebeu uma carta na qual Iancuba Injai
declarou total perdão à todos que
tomaram parte no seu espancamento e na tentativa do seu assassinato e pediu
desculpas aos que foram lesados durante a sua actividade cívica e política,
“porque a sua intensão era de defesa do interesse geral e não de causar males a
ninguém”.
“Ser exilado é um
sofrimento frustrante, onde você tem desejo de querer voltar para seu país e
não pode. Eu mesmo vivi e senti isso na pele”, disse o Coordenador.
Fernando Gomes lamentou
o facto de o Movimento não ter sido recebido por algumas identidades política e
religiosa durante os contactos mantidos, acrescentando que ninguém manifestou
contra o regresso dos dois exilados.
ANG/JD/ÂC/SG
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