Candidato às presidenciais impedido de entrar no país
Bissau, 26 dez 19 (ANG) - As autoridades
da Costa do Marfim impediram de entrar no país, Guillaume Soro, candidato
às presidenciais de 2020.
Guillaume Soro |
Guillaume Soro, é alvo de um mandado de
captura internacional da justiça marfinense, que não o prendeu, preferindo que
o seu avião retomasse um outro rumo, em África ou na Europa, segundo fontes
discordantes.
O ex-chefe da rebelião e candidato às
eleições presidenciais de 2020 na Costa do Marfim, Guillaume Soro, denunciou num tuíte a "brutalidade
inaceitável" das forças da ordem contra alguns dos seus companheiros.
"A brutalidade da repressão que se
abateu sobre os militantes da GPS, Gerações e Povos Solidários é
inaceitável", escreveu, na sua conta Twitter, Guillaume Soro, cujo
regresso ao país não ocorreu enquanto 15 dos seus apoiantes foram presos.
Soro, ex-Presidente da Assembleia nacional
de 2012 a 2019, é alvo de um mandado de captura internacional da justiça
marfinense por "tentativa de atentado à autoridade de Estado",
anunciou quarta-feira à noite o Procurador da República de Abidjan, Richard
Adou.
O ex-chefe da rebelião devia entrar no
país, após 6 meses de ausência, para lançar a sua campanha eleitoral para as
presidenciais de outubro de 2020, que se apresenta tensa. Mas o seu avião
particular acabou por ir aterrar no Gana.
No seu tuíte, Guillaume Soro, explicou que
o comandante de bordo do seu jet privado foi informado de que o avião poderia
ser assaltado no aeroporto de Abidjan, pelo que decidiu ir para o aeroporto de
Acra.
Mas, as autoridades ganesas impediram-no
de sair do avião que teve de se descolar.
Uma fonte no aeroporto de Acra, indicou
que o avião de Soro, partiu para a Europa. ANG/RFI
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