segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Presidenciais 2019/2ª volta



Bissau,30 Dez 19(ANG) - O Comissário da Polícia de Ordem Pública (POP) Armando Nhaga considerou de falsa e absurda as acusações do candidato Umaru Sissoco Embaló, feitas Domingo em Gabú, a 263 quilómetros de Bissau.

Sissoco Embaló, segundo o comissario, acusou o ministério de interior de ter 40 urnas para desfraldar todas as perspectivas dessas eleições.

“ São falsas e absurdas essas acusações porque em nenhum momento foi colocado aqui as urnas para desfraldar os princípios que norteiam o funcionamento deste ministério”.

O comissário adiantou ainda que candidato Sissoco Embaló tem estado a mostrar incapacidade de reconhecer que o ministério do interior tem estado a criar condições para haja estabilidade nesse processo.

“ Exemplo disso é o incidente que a sua candidatura criou com as forças de guarda nacional em relação ao despacho dos materiais de campanha, insulto aos responsáveis desse ministério durante a campanha eleitoral no sul do país.

Portanto, queremos garantir que não há nenhuma possibilidade de colocar as urnas no ministério uma vez que constituímos uma força conjunta entre os militares e polícias. Para isso, volto a afirmar que as acusações de Embalo são falsas sem enquadramento jurídico-operativo”, considerou.

Por outro lado, convidou os observadores internacionais e os próprios candidatos a visitarem o ministério (do interior) se de facto albergou as 40 urnas a que referiu o candidato do partido Madem-G15, tendo adiantado que “ essas declarações só podem ser de um individuo sem responsabilidades para beliscar a imagem de uma instituição como essa, ”.

O comissário reforçou ainda que estas acusações vão ajudar os guineenses a reflectirem muito quem são os indivíduos que querem dirigir o país.

“ Penso que esta situação vai nos ajudar a reflectir quem é quem e de que forma pensa porque quando não conhecemos alguém, damos-lhes a capacidade que não tem, mas acabou por demostrar que não tem muita capacidade em termos de articular com todo o mecanismos interno e externo e mecanismos
políticos.

Por isso, consideramos estas acusações de falaciosos sem enquadramento jurídico nem operacional”, sublinhou.ANG/Lusa


Sem comentários:

Enviar um comentário