sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Presidenciais 2019/ 2ª volta


Domingos Simões Pereira considera de satisfatório a sua recepção na  região de Quinara

Bissau, 20  dez 19 (ANG) – Domingos Simões Pereira disse que o povo esta motivado e consciente do momento político que se vive e que vai fazer uma escolha certa para renovar a sua esperança e abrir nova página na história da Guine Bissau.

Em declarações aos jornalistas na cidade de Buba, o candidato suportado pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) considera de satisfatório a qualidade de recepção que  teve na  região de Quinará, Sul do país.

O candidato as presidências disse que o povo esta motivado e consciente do momento político que se vive, acrescentou que os guineenses querem renovar a sua esperança de que, no dia 29 de Dezembro, vai se abrir “nova página na história da Guiné-Bissau”.

" Há momentos que tocam com uma pessoa. Estava particularmente emocionado quando entrava  no fundo de Tombali, olhando para as crianças a dizerem homem da paz e da verdade. Se algum dia quero estar associado à algum objectivo é este: a verdade e a paz”, disse o candidato.

Segundo Simões Pereira, significa que a mensagem esta a passar e  que todos os guineenses estão a preparar para o grande dia de tomada de decisão, o dia que espera que será bom para todos.

" A impressão que tenho, é que o apelo aos guineenses está a funcionar, apesar de todo esforço dos outros quadrantes para desviar a atenção daquilo que é o essencial. Parece-me que os guineenses estão preparados e unidos para tomar decisões, porque no fundo são eles que vão cuidar das suas vidas", salientou DSP.
 
Disse ainda que há pessoas que pensam que a escolha do presidente é mais uma “brincadeira” como tantas outras que já foram feitas na Guiné-Bissau, e que seu sentimento é que cada alguém pode brincar, mas, espera que o povo guineense não esteja a brincar e vai tomar uma decisão certa.

Questionado sobre a influência a exercer junto do Governo para a construção de porto de Buba, caso for eleito presidente da República, no dia 29 de Dezembro, disse que entre 1995 e 1996 foi coordenador técnico de todos os programas que juntou Mali, Senegal, Guiné Conacri  e Gâmbia, e que está  bem informado da importância do porto de Buba e sobre  qual o caminho a seguir.

" Enquanto presidente da República tenho que respeitar a separação de poderes e deixar que seja o governo conduza o processo. Tenho que colocar à disposição do governo para o apoiar no sentido de ser bem recebido e acolhido para poder mobilizar fundos necessários", explicou Pereira.

Para Pereira, é óbvio sua vitória no dia 29 de Dezembro, porque, segundo diz, não entrou nessa corrida de ânimo leve e que desde o primeiro dia, quando o Comité Central decidiu que seja ele o candidato do PAICG fez um retiro para reflectir sobre desafios que existem, para fazer um diagnóstico da sociedade, porque não pode ter resposta para uma sociedade que não conhece.

" Fiz um diagnóstico da sociedade e  identifiquei principais objectivos e desafios  que vamos enfrentar. Com base nisso, escrevi um manifesto que expresa uma visão estratégica que estou a seguir e espero que os guineenses estão a partilhar”, disse. ANG/MI /LPG/SG               

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