Política /Domingos Simões Pereira diz que sua vida e das pessoas ao seu redor estão em risco
Bissau, 24 Fev 22 (ANG) – O
líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos
Simões Pereira disse que a sua vida está
em risco, assim como a de muitas pessoas ao seu redor.
“Por exemplo sinto que a
minha vida está em risco assim como de muitas pessoas ao meu redor. Qualifico o
Despacho do Ministério Público, que me impede
de viajar, de uma aberração jurídica”, disse.
O líder dos libertadores
sublinhhou que, a aberração de que estão a falar hoje, assim como a montanha de
violações que se têm vindo a produzir, em que, agora, a lei, a Constituição e
os tribunais foram substituidos por “ordens superioes”, em que o “ Sissoco a
partir do conforto do seu Palácio pode chamar a qualquer entidade e ordenar o
que pretender, só é possivel, porque tem e conta com a cobertura militar.
Chamou à atenção ao Chefe de
Estado-Maior General das Forças Armadas de que pode estar a ser usado e que, amanhã,
será quem terá de responder por tudo o que acontecer..
Domingos Simões Pereira disse
que fez questão de denunciar essa situação à comunidade Internacional, não para
pedir qualquer proteção, mas para a responsabilizar, a começar por António
Guterres, o Presidente em exercício da CEDEAO, da CPLP, da União Europeia e de
outros países, afirmando que todos estão informados e avisados.
Adiantou que, se algo lhe
acontecer, têm de responsabilizar ao Umaro Sissoco Embaló.
Segundo Simões Pereira, o principal
responsável por essa situação é o Chefe de Estado-Maior General das Forças
Armadas Biaguê Na Ntan.
“A dado passo do seu percurso decidiu se enveredar
por outros caminhos, que se têm traduzido numa oposição ferrenha ao nosso partido”,
salientou Domingos Simões Pereira.
Disse que há 40 anos a
imagem do Biaguê Na NTan é de um homem
reputo e integro e sempre ao lado da verdade e da legalidade.
Disse que, ele Domingos
Simões Pereira continua a ser a mesma
pessoa e que a violencia não faz parte das suas opções de vida e muito menos os
golpes de Estado.
Quanto ao golpe, o líder do PAIGC disse esperar de Biaguê Na Ntan exija um
inquêrito rigoroso, sério, isento e
competente sobre o ocorrido.
Em vez disso, segundo Domingos
Simões Pereira, ouviu-se ordens de prisão de pessoas, violação de casas sem
mandado judicial, acusações políticas transformadas em sentenças para cumpimento imediato.
Simões Pereira pergunta ao
Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, se está de acordo com a venda
do petróleo do país sem consentimento do povo guineense e se se pode vender
ilhas ou alugar o território para guerra.
Antes de presidir essa
conferência de imprensa, o líder do PAIGC enfrentou um cordão policial que, alegadamente,
tentou impedi-lo de entrar na sede do partido, em Bissau.
A pressão do prupo de
militantes e dirigentes do partido que o acompanhara de sua viatura para a sede acabou por ser determinante para
a permissão de sua passagem.ANG/LPG/ÂC//SG
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