Finanças pública/”Aprovação da segunda avaliação do FMI demonstra empenho do Governo em prol do desenvolvimento do país”, diz João Mamadú Fadiá
Bissau,15 fev 22(ANG) – O
ministro das Finanças afirmou, esta terça-feira, que a aprovação do relatório
da segunda avaliação do Fundo Monetário Internacional(FMI), do programa de
ajustamento económico da Guiné-Bissau,
demonstra o empenho do Governo, em prol
do desenvolvimento do país.
João Aladje Mamadú Fadiá, em
declarações hoje à imprensa, à margem da cerimónia de entrega de materiais
informáticos doados pelo BOAD à sua instituição, parabenizou à todos os
funcionários e anuncia que a Guiné-Bissau voltou ao convívio das instituições
financeiras internacionais.
O Fundo
Monetário Internacional (FMI) anunciou na segunda-feira que aprovou a segunda
avaliação do programa de ajustamento económico da Guiné-Bissau, um passo
fundamental para garantir um empréstimo ao abrigo de um novo programa
financeiro.
“O beneficiário disso não é
o Ministério das Finanças, nem o Governo, mas sim o país no seu todo”, afirmou
Fadia.
Segundo o ministro das
Finanças, em 2021, a Guiné-Bissau recebeu do Fundo Monetário Internacional 60
milhões de dólares, que foram utilizados no pagamento da prestação das dívidas
de 2021 e 2022, no montante de mais de 18 mil milhões de francos CFA.
O governante disse que o
dinheiro do FMI tem ajudado o Governo a colmatar algumas despesas, nomeadamente
no combate a Covid-19, pagamento de salários e fazer funcionar a economia.
Afirmou que o FMI, na
qualidade de editor macroeconómico internacional, quando envia a missão ao país
para verificação das suas políticas financeira e e se concordar com as práticas
do país, essa sua concordância convence outros investidores de que as finanças públicas do país estão bem
geridas.
“Com isso, o país pode ter
acesso aos fundos de outras organizações financeiras, tais como o Banco
Mundial, Banco Africano de Desenvolvimento, entre outros. Inclusivé por causa
dessa performance a Guiné-Bissau vai puder contar ainda, este ano, com 12
milhões de dólares de ajuda orçamental”, garantiu o ministro das Finanças.ANG/ÂC//SG
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