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Politica/Governo condena ataques contra Rádio Capital FM e a residencia do comentador politico Rui Landim

Bissau, 09 Fev 22(ANG) – O Governo declarou hoje o seu repúdio, com “total veemência” ao ataque perpetrado contra a Radio Capital FM e a residência do comentador politico, Rui Landim, nos últimos dias.

Segundo o seu Porta -voz, Fernando Vaz  as autoridades policiais receberam instruções para tudo fazerem com vista ao apuramento dos factos e a tradução  à justiça dos seus responsáveis.

Fernando Vaz que falava numa conferência de imprensa,esta quarta-feira, disse que  tais acções não compadecem com o “país novo” que as novas autoridades estão “firmemente empenhadas” em construír, um Estado que, segundo Vaz,  não compadece com a violência, o terrorismo nem com ajustes de contas.

“Na sequência do atentado terrorista do dia 01 de Fevereiro do ano em curso contra a democracia e o Estado de direito, têm-se assistido, nos últimos dias, actos de violência por parte de franjas marginais da nossa sociedade, constituidas por agentes de perturbação da mudança, em curso, no país, com acções de desestabilização do regime “,disse o governante.

Vaz, ministro de Turismo e Artesanato, assegurou que perante esses cenários o Governo não recuará um milímetro na sua determinação de mudar a Guiné-Bissau.

“Os factos acima expostos têm como  único propósito, desacreditar o regime e abrir uma nova frente com supostas violações das liberdades de imprensa e de pluralismo de informação, de expressão e dos direitos humanos à que os guineenses ja se habituaram”, disse.

Fernando Vaz garantiu que o Executivo vai fazer  tudo para pôr cobro à essas acções que chamou de “banditismo e violência gratuita”, e garantir, à todos, o pleno exercício desses direitos, que diz constituirem pilares fundamentais da construção do Estado de Direito,e  que assegura, por outro lado, a integridade de todos os cidadãos .

O Governo, segundo  Fernando Vaz, não irá tolerar esses actos, “doa a quem doer”  e tomará todas as medidas necessárias para neutralizar os promotores de caos e da anarquia, que, diz o ministro,representam comportamentos estranhos à natureza dos “verdadeiros guineenses”.

O governante apela  a população para denunciar qualquer caso suspeito que configure um atentado contra a segurança pública.

Questionado se esses actos de pessoas não indentificas mas com armas que deviam ser de Estado não infraquecem o poder das autoridades, Vaz disse que não,  e sustenta que apesar de acontecerem, o governo tem controle sobre o país.

Acrescenta  entretanto que o Executivo não  pode dar segurança, a cem por cento, à todos, uma vez que há muitas armas nas mâos dos cidadãos.

“A pesar de estar em curso a campanha de recolha de armas,  muitas armas ainda estão em mãos alheias”, disse, acrescentando que tudo está a ser feito pelas autoridades competentes para pôr cobro a essas situações.ANG/MSC/ÂC//SG