quarta-feira, 28 de maio de 2014

Eleição de JOMAV e governo do PAIGC


Guineenses optimistas quanto ao futuro

Bissau, 28 Mai 14 (ANG) – Os guineenses estão optimistas quanto ao futuro do país, depois da eleição do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e do seu candidato, José Mário Vaz para dirigir os destinos do país nos próximos 5 anos.

Ouvidos hoje pela Agencia de Notícias da Guiné, o sindicalista Domingos Djamé, o comerciante Alfa Djaló e o professor Sanassi Baio todos manifestaram-se esperançados de que o novo executivo será capaz de proporcionar uma mudança positiva.

Estes cidadãos dizem basear seu optimismo no apoio que a comunidade internacional deverá disponibilizar a favor deste governo democraticamente eleito.

Assim, o conselho do professor Sanassi Baio para o futuro governo do PAIGC deve priorizar a Saúde, Educação e a Agricultura por serem sectores chaves para o desenvolvimento de uma sociedade.

“A expectativa é muito grande, por isso, logo no inicio, o governo deve fazer algo de positivo para continuar a merecer a confiança do povo”, aconselhou Sanussi que passou a enumerar as prioridades do executivo, nomeadamente pagamento dos salários em atraso na função pública e o atendimento das exigências dos sindicatos do sectores da Educação e Saúde.

Já o sindicalista realçou o clima saudável de relacionamento que existe entre o Presidente da República, José Mário Vaz e o primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira.

“Além de pertencem a mesma família política, são figuras com características de diálogo e capazes de garantir estabilidade governativa no país”, elogia Domingos Djamé.

Por sua vez o comerciante Alfa Djaló acredita que o próximo executivo será capaz de tirar o país e a sociedade guineense na difícil situação em que se encontra.

“Estamos optimistas que o governo, vai engajar no sentido de, por exemplo, concluir a obra do mercado central de Bissau como forma de dignificar as actividades dos comerciantes guineenses”, desejou.

Entretanto, a estudante Surama Rezende Costa não augura nada de bom no relacionamento entre o Presidente da República e o Primeiro-ministro, devido a intrigas de bastidores promovidas pelos respectivos staff.

“O PAIGC é uma formação política com problemas internas, traduzidas em sucessivas divergências por causa de figuras a indigitar para o elenco governativo”, advertiu.

ANG/ LPG/ BI



  




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