PAIGC e PRS procuram entendimento sobre questões de desenvolvimento da
Guiné -Bissau
Bissau,
22 Mai 14 (ANG) - O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde
(PAIGC) e o Partido da Renovação Social (PRS), mantiveram na Quarta-Feira, um
encontro no qual se analisou a situação política do pais, o processo de
transição e o anúncio dos resultados provisórios da segunda volta das
presidenciais de domingo último.
O
encontro que decorreu sob auspícios do Presidente da República de Transição,
Manuel Serifo Nhamadjo, contou com as presenças do Chefe de Estado Maior
General das Forças Armadas, António Indjai e do candidato vencedor das
presidenciais José Mário Vaz e do seu adversário Nuno Gomes Nabiam.
As duas
maiores forças políticas do pais, produziram um comunicado conjunto assinado
pelo Presidente dos libertadores Domingos Simões Pereira e Florentino Mendes
Pereira, Secretário-geral do PRS, em representação de Alberto Mbunhe Nambeia, através
do qual testemunharam a existência de contactos entre os dois partidos e a
intenção de estabelecer entendimentos e de reforçar as relações de amizade e de
parceria.
O documento refere que, na sequência desse primeiro
encontro, seguiu-se uma segunda reunião de trabalho que juntou finalmente os
dois presidentes (Domingos Simões Pereira e Alberto Mbunhe Nambeia), líderes
dos dois partidos mais votados nas legislativas.
O Comunicado informa que o objectivo do
encontro é de manter e reforçar as relações de proximidade, tendo em vista aos
futuros entendimentos políticos estruturantes, com destaque para possível
incidência parlamentar para garantir
a estabilidade governativa necessária.
A reunião visa ainda “criar consensos a favor do verdadeiro programa de reconciliação nacional
que envolva todos os atores políticos nacionais, a sociedade civil e castrense
e que produza um clima de paz e estabilidade interna para o desenvolvimento do
pais.
Outra preocupação constante no
comunicado conjunto desta quarta-feira, 21 de Maio de 2014, entre os dois
partidos, tem a ver com a observância
do princípio de perdão a favor da reconciliação e da concessão de amnistia pelos órgãos
competentes do Estado.
As duas partes concordam em assegurar às
Forças de Defesa e Segurança um tratamento de respeito e dignidade, sobretudo
no âmbito da implementação do programa de reforma nesse sector e assumir garantias
de não perseguição nem de ameaças, para tranquilizar a classe política e todos
os atores sociais do país.ANG/ÂC/SG
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