sábado, 17 de maio de 2014

Eleição Presidencial

Jomav aposta sua presidência na promoção da reconciliação nacional

 Bissau, 17 Mai. 2014 (ANG) – O candidato do PAIGC às presidenciais de Domingo, dia 18, José Mário Vaz, afirmou que se for eleito irá promover a unidade nacional, reconciliação, solidariedade e coesão entre os guineenses.

Mário Vaz que falava na Sexta-Feira, no encerramento do comício da segunda volta das eleições de 18 de Maio, disse que só desta maneira é que o país poderá trilhar a senda do desenvolvimento.

Neste sentido prometeu copiar o legado deixado pelo líder anti-apartheid, Nelson Mandela, cuja política de reconciliação por si implementada na década de 90 conduziu a África do Sul a actual estado de desenvolvimento.

“Por isso, juntos e unidos iremos tirar o país do estado actual”, desafiou lembrando que a responsabilidade da situação presente toca a todos e ninguém em particular.

Prometeu pôr os seus conhecimentos académicos e experiências ao serviço do futuro Governo do Primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira e, em colaboração com executivo, prometeu prestar atenção especial ao sector da agricultura, através do aumento da produção do arroz de forma a combater a fome.

Dirigindo-se aos militares em particular, José Mário Vaz advertiu que o tempo de medo vai acabar depois da sua vitória, pois a Guiné-Bissau transformar-se-á em terra de paz e de liberdade.

“Ninguém pode, quando lhe prover, por em pânico o povo. Isso vai acabar”, prometeu justificando que os militares são mantidos graças aos impostos pagos pela população.

No entanto, enquanto forças armadas, devem estar prontas pela defesa da pátria em caso de ameaça externa e nunca voltar essas armas contra o próprio povo. Pediu as forças armadas para porem-se de lado nas querelas políticas e prometeu transformar a actual classe castrense em “verdadeira” forças armadas republicanas.

Prometeu reduzir nos próximos 4 anos, a diferença em termos de nível de desenvolvimento, entre Guiné-Bissau e Cabo-Verde, e mostrou-se indignado com a situação actual, cuja comparação favorece mais ao país “irmão”.

Para tal, advertiu a todos que chegou a altura de todos arregaçarem as mangas.



ANG/FESM/JAM

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