União Africana prepara cimeira
Bissau, 08 Jun 15(ANG)- Os líderes africanos
participam, no dia 15 deste mês, em Joanesburgo, na 25ª cimeira de Chefes de
Estado e de Governo da União Africana (UA), cujo tema central é a agenda de
desenvolvimento para os próximos 48 anos.
As reuniões estatutárias e preparatórias da 25ª
cimeira de Chefes de Estado e de Governo africanos começaram ontem, dirigidas
pelos chefes da diplomacia e com a presença de peritos de vários países.
A chegar ao fim a Agenda 2015, consagrada aos oito Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) definidos pelas Nações Unidas em 2000, os 54 Estados africanos perspectivam a Agenda de Transformação do continente no quadro da Agenda 2063.
Sob o lema "Ano do Empoderamento da Mulher e do Desenvolvimento de África: Rumo à Concretização da Agenda 2063", a UA analisa o relatório ministerial sobre o primeiro plano de aplicação decenal da Agenda 2063 da organização e os respectivos mecanismos de financiamento.
Os 54
Estados analisam os relatórios da organização sobre a crise
humanitária causada pela epidemia de ébola que assolou vários países da África
Ocidental, sobretudo a Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa. Outro
relatório é o do Conselho de Paz e Segurança, que inclui uma análise a questões
ligadas ao terrorismo, extremismo radical, conflitos e a resposta de África.
Os
Chefes de Estado e de Governo analisam os relatórios de vários
comités sobre a Agenda de Desenvolvimento pós-2015, comércio em
África, implementação do programa do NEPAD, reformas das Nações Unidas e
Mudanças Climáticas. Uma das principais metas a atingir na cimeira é o
silenciar as armas no continente até 2020, o que tem de passar pelo diálogo e
pela solução pacífica dos conflitos, de forma a garantir a paz e a
estabilidade em África.
A integração económica é outro tema, destinado a promover um crescimento sustentável e inclusivo, ou seja, um mercado de comércio livre em todo o continente, o que, segundo dados da própria UA, envolve 600 milhões de pessoas, um PIB estimado de um trilião de dólares e um crescimento de mais de cinco por cento ao ano.
ANG/Jornal de Angola.
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