President do PAIGC diz que respeita decisão do PR, mas lamenta razões invocadas
Bissau, 13 Mai 16 (ANG) – O Presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) afirmou quinta-feira a noite que o partido respeita a decisão do Presidente da República em demitir o governo liderado por Carlos Correia.
Domingos Simões Pereira que falava em reação a queda do governo do PAIGC, disse, no entanto, lamentar as razões invocadas por José Mário Vaz para demitir o executivo.
Em relação a indicação do nome ao cargo do Primeiro-ministro por parte do PAIGC, na qualidade de partido vencedor das últimas eleições legislativas, Simões Pereira garante que o farao brevemente, logo depois da reunião dos seus órgãos.
Entretanto, pediu à todos os actores políticos da Guiné-Bissau a assumirem as suas responsabilidades, com vista a resolução desta crise política.
Por outro lado, o Presidente do PAIGC condenou a alegada ordem da Procuradoria Geral da República, em proibir a partir de quinta-feira, a saida do país, do Primeiro-ministro demitido, Carlos Correia e oito membros do seu governo.
Por sua vez, o Porta-voz do Partido da Renovação Social assegurou a imprensa que a demissão do governo de Carlos Correia significa o fim da crise política no país.
Victor Pereira acrescentou que cabe agora ao PAIGC, enquanto formação política que ganhou o último escrutínio, formar novo executivo que garanta a estabilidade governativa.
Questionado se o PRS viabilizaria um novo governo do PAIGC, Victor Pereira afirmou que o seu partido apoia qualquer projecto de governação, desde que respeite as leis e a Constituiçao da República da Guiné-Bissau.
O Decreto Presidencial que demitiu quinta-feira o segundo governo do PAIGC da presente legislature, liderado por Carlos Correia invoca, entre outros motivos, a não aprovação do Programa do Governo e do Orçamento Geral do Estado, desde que entrou em funções em Outubro de 2015.
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