quinta-feira, 19 de maio de 2016

Saúde pública


UNFPA apoia redução da mortalidade materna infantil na Guiné-Bissau

Bissau, 19 Mai 16 (ANG) - O Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), financiou a formação de enfermeiros nacionais sobre técnicas de anestesia e reanimação para a diminuição da mortalidade materno infantil na Guiné-Bissau.

Segundo à “Rádio ONU”, a iniciativa decorre desde o início do mês de Abril do ano em curso e envolve 34 profissionais da saúde do maior hospital do país, Simão Mendes e deve durar um ano.

A meta é ajudar a cobrir a “grave falta de especialistas” em anestesiologia para garantir  realizações de intervenções cirúrgicas em deferentes estruturas  sanitárias e no atendimento de grávidas com complicações.

o grupo proveniente de todas as regiões do país e devem sair capacitados para administrar anestesias, facilitando a  realização de cesarianas em estruturas de saúde pública do país.

Citado pela à Rádio ONU, a coordenadora Maria Fernandes Teixeira disse que a formação faz parte do projecto H4+ que combate a mortalidade materno infantil. A acção pretende ajudar a salvar vidas, particularmente, das mães, bebes e outros doentes.

Disse que a formação decorre numa altura em que o bloco operatório da maternidade do Hospital Simão Mendes se encontra encerrado por falta de técnicos.

"Permitir que cirurgias como a cesariana e outras que são essenciais para salvar vidas de mães, bebes e outros doentes se possam fazer nas várias estruturas sanitárias do país, evitando evacuações que são muitas vezes motivos de desfechos menos felizes", lamentou.

O Projecto H4+ recrutou um especialista cubano em anestesiologia, o único que trabalha no país.
Ramón Soto Soto que falou sobre a importância da formação,disse que, para reduzir a mortalidade materno infantil é preciso evitar a evacuação de casos que podiam ser tratados no local,.

Acrescenta que , e segundo lugar,  porque um caso de sangramento em Gabu se for evacuado para Bissau pode chegar sem sangue e em mau estado geral em Bissau

As autoridades da Guiné-Bissau e o UNFPA reiteram a aposta na promoção de serviços de saúde reprodutiva de qualidade para baixar a mortalidade materno infantil no país.

ANG/LPG/SG

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