Baciro
Djá promete “reformar o Estado” em prol da boa governação
Bissau, 27 Mai. 16 (ANG) – O novo Primeiro-ministro, Baciro Djá
prometeu hoje, no acto de tomada de posse que, o “essencial” das políticas do futuro governo centrar-se-á na gestão
coordenada dos projectos de desenvolvimento, com destaque para as reformas do
Estado, “indispensáveis à boa governação e gestão responsável da coisa pública”.
Djá afirmou que estas opções
de governação permitirão a criação de condições para uma gestão política racional de projectos de
desenvolvimento, bem como das políticas públicas em geral.
Dado que, segundo disse,
dotarão ao Estado de capacidade institucional “forte” e adequada para fazer
face aos desafios actuais.
O novo Primeiro-ministro promete
uma atenção particular às carências em recursos humanos na Administração
Pública guineense e à estruturação do aparelho do Estado, com vista a
concorrência da mundialização, na perspectiva, de captar recursos para o desenvolvimento, em
geral, e, em particular, o investimento privado directo.
Baciro Djá assegurou que o futuro executivo será construído em três eixos, ou seja, as promoções de boa
governação, da cooperação internacional e da integração regional, luta pelo crescimento económico e a
transformação estrutural, através da dinamização dos sectores criadores de
riqueza e a promoção do desenvolvimento, através do reforço do capital humano e
da valorização da qualidade da vida dos cidadãos.
Também disse que o programa
do futuro governo, no horizonte de dois anos, assentará no Plano Estratégico e
Operacional 2015-2020, conhecido com o nome:”Terra Ranka” que foi submetido aos
doadores na mesa redonda de Bruxelas, Bélgica, em Março do ano passado pelo
então governo de Domingos Simões Pereira.
O novo Primeiro-ministro,
Baciro Djá que prometeu lealdade ao Presidente da República, José Mário Vaz,
elogiou o posicionamento das forças da
defesa e segurança perante o processo democrático da Guiné-Bissau.
Presentes na cerimónia de
investidura estiveram representantes do corpo diplomático, chefias
militares e os titulares dos órgãos de
soberania com a excepção do Presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano
Cassamá.
ANG/QC/SG
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