terça-feira, 24 de maio de 2016

Ensino público


Fraca afluência dos alunos marca regresso às aulas nos Liceus de Bissau 

Bissau, 24 Mai 16 (ANG) - A fraca afluência dos alunos marca o regresso às aulas  nos Liceus  de Bissau nomeadamente, “ Kwame Nkrumah”, “ Rui Barcelos da Cunha”e  “Agostinho Neto”.

O repórter da ANG abordou alguns alunos dos referidos Liceus sobre o reinício das aulas após três meses de greve decretada pelo Sindicato Democrático dos Professores8Sindeprof) e que foi levantada no último fim-de-semana.

Ricardino Ferreira,  aluno de 18 anos de idade que frequenta  10º ano no Liceu Nacional Kwame Nkrumah disse que a fraca afluência dos estudantes tem a ver com o primeiro dia das aulas, porque muitos dos seus colegas aproveitaram o período da greve e foram fazer a campanha de recolha de caju no interior do país e ainda não voltaram. 

Segundo Ferreira alguns estudantes, devido a persistência da greve, resolveram abandonar as escolas públicas para irem estudar nas  escolas privadas. 

Por essa razão, Ricardino apela a todos os seus colegas  para voltarem às salas de aulas.   

Diocliziana Gom
es Muge, de 18 anos, e que estuda 9º no Liceu Agostinho Neto revelou que na sua escola também se regista pouca afluência dos alunos as aulas.

Admite que a maioria poderá estar  a apoiar os pais na campanha de comercialização da castanha de caju.

Gomes Muge  pediu a comparência dos seus colegas estudantes nas salas de aulas para não perderam mais tempo  em casa sem fazer nada.

Ao Sindeprof pede para não voltar a decretar a greve, tendo em conta a situação política que o país vive, para salvaguardar o ano lectivo em curso. 

Segundo, Zezé  Arléte  da Silva, estudante de 19 anos de idade, de 11º ano no Liceu  Rui Barcelos da Cunha disse que as aulas já decorrem de forma normal nesse liceu.

Arlete Silva revelou que a maioria dos professores daquele liceu não observou a greve decretada pelo Sindeprof.

A maioria dos professores de Rui Barcelos da Cunha  é filiada no Sindicato Nacional dos Professores(Sinaprof), outro sindicato dos professores que não se solidarizou à greve decretada pelo Sindeprof.

O Sindeprof decretou a greve desde o dia 7 de Março, e só no último fim-de-semana foi suspensa.

ANG/PFC

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