quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Economia


Governo e operadores fixam taxa de importação de mercadorias em sete milhões de francos CFA

Bissau,01 Fev 17(ANG) – O governo e os operadores de transportes terrestres acordaram hoje o pagamento de  sete milhões de francos CFA(cerca de 11 mil Euros) para cada frete de importação de mercadorias para o país.
 
Num encontro mantido  com os cerca de uma centena de operadores de transporte terrestre, o ministro de Estado do Interior, em representação do Primeiro-ministro louvou o consenso alcançado entre as partes após cerca de uma semana de negociações.

“Considero os operadores de transportes aqui presentes como homens de Estado e que , de facto, tirar as nossas populações das dificuldades com que se deparam actualmente”, referiu Botche Candé.

O governante disse que a taxa de importação de mercadorias era de um milhão e meio e o governo fez o acréscimo para dois milhões e meio e posteriormente quatro e meio e agora foi fixado em sete milhões de francos CFA.

“O governo está consciente da actual crise em que está mergulhado o país e para o efeito aposta na política de apertar cintos na procura de receitas em todos os sentidos”, sublinhou.

O titular da pasta do Ministério do Interior salientou que o executivo tinha decidido anteriormente fixar uma taxa de importação no valor de dez milhões de francos CFA e com base nas negociações com os operadores de transporte decidiu-se baixar para os sete milhões tendo em conta as dificuldades  que  enfrentam.

“ Apelo  as partes para respeitem o acordo e exorto aos operadores de transporte para não aproveitarem da situação para misturar os produtos ilícitos: drogas e armas com mercadorias que vão importar”, aconselhou.

Por sua vez, o ministro de Estado da Economia e Finanças João Alaje Mamadú Fadia reiterou   que  a situação financeira do país não é das melhores.

O governante sublinhou que nesta situação, o executivo está a fazer todos os esforços para conseguir mais receitas de forma a ter mais capacidades de fazer as despesas públicas que satisfazem o interesse de todos os guineenses.

“Temos problemas na saúde, educação, infraestruturas, estradas, investimento no sector agrícola, melhoria de condições de vida das populações entre outros e que só podem ser superadas com meios financeiros”, disse.

Mamadú Fadia agradeceu o consenso alcançado entre as partes e disse que  só foi possível graças ao diálogo franco.  
ANG/ÂC/SG  

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