Órgãos
públicos de comunicação social sem meios para cobertura jornalística
Bissau, 19 Fev 19 (ANG) – Os Directores dos dois órgãos públicos
da imprensa escrita nomeadamente a Agência de Notícias da Guiné (ANG) e o Jornal
Nô Pintcha afirmaram que tecnicamente estão prontos para fazer a cobertura da
campanha eleitoral, mas que se debatem
com a falta de meios para trnasporte e assistênca aos jornalistas e técnicos
indigitados para o efeito.
Em entrevista exclusiva à ANG, o director do jornal Nô
Pintcha disse que até esta terça-feira a sua instituição não fez nenhuma
cobertura eleitoral devido a falta de meios financeiro para deslocação do jornalista
ao terreno e que também não recebeu nenhum convite por parte dos partidos
políticos.
Simão Abina acrescentou que não deseja que seu jornalista vai à
reboque dos partidos políticos como do costume.
Disse que desta vez queria que todos os repórteres do jornal se deslocassem
com seus próprios meios para as despesas de alojamento, refição e transporte.
Explicou que os órgãos públicos fizeram um orçamento e
plano de trabalho desdeo mês de Agosto último
e entregaram ao governo, que veio a ser alterado desde Janeiro mas que até ao
momento não receberam a subvenção que o governo tinha prometido.
Por sua vez o
director da ANG, órgão que também se encontra nas mesmas condições, disse ter informações de que o governo providenciava
apoios aos órgãos para a cobertura eleitoral mas que até então,ja la vão tres dias de campanha, não se sabe ao certo
se haverá ou não esse apoio.
Salvador Gomes referiu ainda que soube que o SINJOTECS também estava a
deligenciar apoios para, em melhores cobdições, os orgãos de comunicação socal
nacional fizessem face as suas obrigações de cobertura da campanha eleitoral,
mas que não sabe em que pé está as
refeirdas deligências junto do governo e de parceiros do Sindicato Nacional de
Jornalistas e Tecnicos de Comunicação Social.
“Na ausência de condições para se deslocar ao interior
vamos cobrir os comícios e outras actividades de campanha ao nível de Bissau,
conforme as nossas capacidades”, assegurou Salvador Gomes.
A camapanha eleitoral cumpre hoje o seu quarto dia, para
além de problemas logísticas que afectam aos órgãos públicos de comunicação
social há o problema de falta de calendário de actividades dos partidos
político concorrentes, que deveriam ser disponibilizados aos órgãos de
comunicação social.
ANG/JD//SG
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