terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Campanha eleitoral


“PAIGC já criou condições internas para implementação do Programa Terra Ranka”, diz vice-presidente dos libertadores

Bissau,26 Fev 19(ANG) – O terceiro vice-presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC), afirmou que já criaram as condições internas exequíveis para a implementação prática do seu programa de governação denominado Terra Ranka.

Califa Seide que falava segunda-feira durante o comício do PAIGC no Círculo Eleitoral 24, nomeadamente no Cupelum de Cima, disse que aquela formação política já realizou a sua Convenção, bem como o Congresso da União Democrática das Mulheres(UDEMU), da Juventude Africana Amílcar Cabral(JAAC), Universidade Aberta e que culminou no seu 9º Congresso Ordinário.

“Todos esses elementos permitiram ao PAIGC estar hoje em dia mais organizado, unido, coeso e acima de tudo mais disciplinado”, elogiou.

O dirigente dos libertadores sublinhou que o PAIGC está muito mais disciplinado e organizado porque todos os conspiradores que dantes provocavam situações do partido ganhar eleições e depois não governar até ao fim do mandato, já estão fora do partido.

Califa Seide afirmou que agora o PAIGC está em condições de garantir ao povo da Guiné-Bissau  que, se vencer as eleições legislativas de 10 de Março, não irá permitir, jamais, a interrupção do seu mandato de quatro anos.

“Isso será o primeiro requisito que vamos colocar ao eleitorado guineense para que eles possam escolher o melhor entre os 21 partidos concorrentes às legislativas”, frisou.

Disse que a segunda condição importante tem a ver com a credibilidade e competência das pessoas que vão executar o Programa Terra Ranka, que na sua opinião estão no seio dos libertadores.

O terceiro vice-presidente do PAIGC salientou que a terceira condição tem a ver com os recursos financeiros para sustentar os programas de governação que cada partido está a presentar ao eleitorado.

“Todos nós sabemos que,  só com  recursos internos do país nenhum governo pode executar o seu Programa de Governação”, disse Seidi acrescentando que
 nesta óptica o PAIGC já tinha o seu Plano Estratégico Operacional e que submetera aos parceiros de desenvolvimento do país durante a Mesa Redonda de Bruxelas em 2015.

“Este Plano Estratégico de Desenvolvimento ainda está bem patente nas mãos dos nossos parceiros, e estão a aguardar para que o país volte a estabilidade governativa e o governo credível para o seu desbloqueamento”, disse.

Segundo Califa, isso significa que, “se o povo der vitória ao PAIGC nas eleições de 10 de Março o montante de mil milhões e meio de euros prometidos na Mesa Redonda de Bruxelas será imediatamente disponibilizado para o desenvolvimento do país”. ANG/AC//SG

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