“PAIGC já criou condições internas para implementação do
Programa Terra Ranka”, diz vice-presidente dos libertadores
Bissau,26
Fev 19(ANG) – O terceiro vice-presidente do Partido Africano da Independência
da Guiné e Cabo Verde(PAIGC), afirmou que já criaram as condições internas
exequíveis para a implementação prática do seu programa de governação
denominado Terra Ranka.
Califa Seide
que falava segunda-feira durante o comício do PAIGC no Círculo Eleitoral 24,
nomeadamente no Cupelum de Cima, disse que aquela formação política já realizou
a sua Convenção, bem como o Congresso da União Democrática das Mulheres(UDEMU),
da Juventude Africana Amílcar Cabral(JAAC), Universidade Aberta e que culminou
no seu 9º Congresso Ordinário.
“Todos
esses elementos permitiram ao PAIGC estar hoje em dia mais organizado, unido,
coeso e acima de tudo mais disciplinado”, elogiou.
O
dirigente dos libertadores sublinhou que o PAIGC está muito mais disciplinado e
organizado porque todos os conspiradores que dantes provocavam situações do
partido ganhar eleições e depois não governar até ao fim do mandato, já estão
fora do partido.
Califa Seide
afirmou que agora o PAIGC está em condições de garantir ao povo da Guiné-Bissau
que, se vencer as eleições legislativas
de 10 de Março, não irá permitir, jamais, a interrupção do seu mandato de
quatro anos.
“Isso
será o primeiro requisito que vamos colocar ao eleitorado guineense para que
eles possam escolher o melhor entre os 21 partidos concorrentes às
legislativas”, frisou.
Disse que
a segunda condição importante tem a ver com a credibilidade e competência das
pessoas que vão executar o Programa Terra Ranka, que na sua opinião estão no
seio dos libertadores.
O
terceiro vice-presidente do PAIGC salientou que a terceira condição tem a ver
com os recursos financeiros para sustentar os programas de governação que cada
partido está a presentar ao eleitorado.
“Todos
nós sabemos que, só com recursos internos do país nenhum governo pode executar
o seu Programa de Governação”, disse Seidi acrescentando que
nesta óptica o PAIGC já tinha o seu Plano
Estratégico Operacional e que submetera aos parceiros de desenvolvimento do país
durante a Mesa Redonda de Bruxelas em 2015.
“Este
Plano Estratégico de Desenvolvimento ainda está bem patente nas mãos dos nossos
parceiros, e estão a aguardar para que o país volte a estabilidade governativa
e o governo credível para o seu desbloqueamento”, disse.
Segundo
Califa, isso significa que, “se o povo der vitória ao PAIGC nas eleições de 10
de Março o montante de mil milhões e meio de euros prometidos na Mesa Redonda
de Bruxelas será imediatamente disponibilizado para o desenvolvimento do país”.
ANG/AC//SG
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