terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Economia


CENTIF capacita técnicos de entidades Não Financeiras em matéria de branqueamento de capitais

Bissau,26 fev 19(ANG) – A Célula Nacional de Tratamento de Informações Financeira da Guiné-Bissau(CENTIF-GB), promove  um ateliê de reforço de capacidades dos técnicos de entidades não financeiras em matéria de luta contra o branqueamento e financiamento de terrorismo.

Ao presidir a cerimónia de abertura do seminário, o representante do Presidente da CENTIF-GB afirmou que o ciclo de formação que estão a levar a cabo enquadra-se na implementação de medidas preventivas que concorrem na luta contra branqueamento de capitais e financiamento de terrorismo.

José Luís Rodrigues disse que existe no país um défice de conhecimento por parte das entidades que normalmente colaboram no combate à referida prática.

“Há  necessidade de essas  instituições colaborem com a CENTIF. Mas não temos estado a verificar essa colaboração e para o efeito partimos de princípio de que pode até existir a vontade nesse sentido mas se calhar não sabem como vão fazer essa parceria”, disse.

Aquele responsável sublinhou que foi neste sentido que proporcionaram essa formação no sentido de lhes capacitar sobre os conjuntos de deveres que pendem sobre eles  no capítulo de luta contra o branqueamento de capitais.

“Se notarmos bem, os ditos branqueadores de capitais nunca podem executar os seus trabalhos sem que haja a colaboração das referidas entidades que convidamos para esse ciclo de formação”, afirmou José Luís Rodrigues.

Esclareceu, a título de exemplo que, se alguém dispor de um determinado montante em dinheiro, ilicitamente adquirido, dentro da sua casa sem que seja aplicado no sistema, a referida soma nunca será limpa, acrescentando que para que seja considerado válida é preciso ser canalizada para  uma das instituições ou os bancos.

“Ao fim ao cabo os branqueadores de capitais de forma indirecta são as entidades que estamos a capacitar por falta de conhecimentos na matéria”, explicou.

Disse que para o efeito é preciso chamar atenção à todas as entidades onde normalmente se colocam dinheiros ilícitos para estarem atentas sobre  questões de prevenção.

José Luís Rodrigues afirmou que hoje vão encerrar os ciclos de formação com  entidades não financeiras, iniciado no princípio do corrente mês, nomeadamente as profissões jurídicas, notários, advogados, contabilistas e auditores. ANG/AC//SG

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