Movimento
da Sociedade Civil lamenta “incidentes” ocorridos no início da campanha em Gabu
Bissau, 20 Fev 19 (ANG) – O Presidente do Movimento
Nacional da Sociedade Civil para Paz, Democracia e Desenvolvimento (MNSC) revelou
hoje as suas preocupações em relação aos incidentes corridos no passado dia 16
do corrente mês, entre os partidos políticos (PAIGC e PRS) que escolherem a
região de Gabu, leste do país, para o começo da campanha eleitoral.
Em declarações a Agência de Notícias da Guiné (ANG) em
jeito de balanço de quatro dias da campanha eleitoral para as eleições
legislativas previstas para dia 10 de março, Fodé Caramba Sanhá apelou aos
partidos políticos para comunicarem com antecedência as autoridades sectoriais
e regionais os locais de comícios para evitar aproximação entre os partidos.
Devido à essa situação, Fodé Sanhá pediu aos actores
políticos para privilegiarem o diálogo, e a tolerância, e pediu também a compreensão
mútua entre as directorias de campanha de cada partido, salientando que os
concorrentes são adversários e não inimigos.
Lembrou que Código de Conduta Eleitoral assinado pelos
representantes de todos os partidos políticos recomenda uma campanha eleitoral
de tolerância zero à violência, seja ela física ou verbal e sustenta que esse
instrumento vincula não só os partidos, mas também os militantes, simpatizantes
e grupos apoiantes.
Instado a falar dos discursos proferidos até aqui pelos
principais actores políticos, disse estar satisfeito com a acção dos políticos,
porque até agora nenhum candidato tentou retratar a vida pessoal do seu
adversário.
Disse que todos se limitaram a apresentar o seu programa
eleitoral.
Para Fodé Sanhá, o essencial não é falar do passado dos outros,
vale a pena que cada partido apresente o seu plano de governação caso venha a
ser eleito.
O Presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil para
Paz, Democracia e Desenvolvimento se congratulou com os actores políticos por
até agora não demonstrarem tendências de exploração de aspectos tribais, nem
religioso ou étnicos, aspectos susceptíveis de provocar separação social.
Por outro lado, exorta os cidadãos a vigiarem o cumprimento
de todos os documentos assinados pelos políticos na Assembleia Nacional Popular
com apoio do Movimento da Sociedade civil e da Comissão da Conferência para
Reconciliação Nacional, através dos quais os actores políticos se comprometerem
a não usar as discordâncias de ideias como pretextos para promover violências
durante o processo.
ANG/LPG//SG
Sem comentários:
Enviar um comentário