Bissau,19
Fev 19 (ANG) – A Célula Nacional de Tratamento de Informações Financeira da Guiné-Bissau
(CENTIF), está a levar a cabo ciclos de formações visando o reforço de
capacidades das instituições financeiras do país no domínio de luta contra o
branqueamento de capitais e financiamento de terrorismo.
imagem ilustrativo |
Em
declarações à imprensa, na abertura hoje do Ateliê do Reforço de Capacidades de
Luta contra o Branqueamento de Capitais e Financiamento de Terrorismo, o
representante do Presidente da CENTIF, José Luís Rodrigues afirmou que a
iniciativa enquadra-se nas recomendações da última cimeira dos chefes de Estado
e de Governos do Grupo Intergovernamental de Acção contra Branqueamento de
Capitais em África (GIABA).
“É um
organismo responsável na ajuda aos países membros na melhoria da sua situação
económica evitando para que os seus circuitos internos sejam usados de forma
abusiva pelo branqueamento de capitais ou para fins do financiamento do
terrorismo”, explicou.
José Luís
Rodrigues sublinhou que neste sentido, a Guiné-Bissau é considerada dentro
dessa organização de um “Estado fraco” porque ainda se depara com muitas
insuficiências no seu sistema de luta contra branqueamento de capitais.
“Foi com
base nesse aspecto que se entendeu que a Guiné-Bissau deve superar essas
lacunas. E foi por causa disso que o GIABA, em parceria com a União Europeia,
conseguiram rubricar um acordo de assistência técnica de forma a proporcionar algumas sessões de
formação para os operadores das instituições financeiras”, disse.
Adiantou
que já levaram a cabo duas acções de formação com actividades para operadores
não financeiras e que agora é a vez para trabalhar com os da parte financeira. ANG/AC//SG
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