“Sem meios a Marinha Nacional não pode
fiscalizar as águas territoriais do país ”, avisa chefe da Direcção dos
Recursos Humanos do EMGFA
Bissau,04
Fev 19(ANG) – O chefe da Direcção dos Recursos Humanos do Estado-maior General
das Forças Armadas, afirmou que sem meios materiais e humanos a Marinha Nacional não pode desempenhar o seu principal
papel que de defesa da integridade territorial marítima.
Júlio
Nhaté que falava hoje na cerimónia de encerramento do curso em Direito
Internacional Marítimo, destinado à 40 efectivos da Marinha de Guerra Nacional,
afirmou que, se os referidos oficiais navais forem dotados de meios, estarão na
altura de exercer as suas actividades
como deve ser.
“Todos
sabem das fragilidades que o país tem em controlar o nosso território e por
causa disso, nos últimos anos a Guiné-Bissau foi alvo de especulações de vários
actos ilícitos como placa giratória de tráfico de drogas, de armas, seres
humanos, entre outros males”, disse.
Aquele
responsável militar disse que foi nesta óptica que estão a pedir apoios da
comunidade internacional para dotar a
Marinha Nacional de meios para que possa controlar as fronteiras marítimas do
país.
“É
de conhecimento de todos que o nossos territórios marítimo e terrestre estão a
ser consumidos pelos países vizinhos e há muito que estamos a alertar ao
Governo sobre essa situação mas nada foi feito”, disse Júlio Nhaté
Apelou
aos formandos para que tudo fizessem a fim de aplicar na prática os
ensinamentos adquiridos ao longo do curso.
Por
sua vez, o Chefe de Estado-maior da Armada(CEMA), Carlos Alfredo Mandugal afirmou que se trata da
primeira formação do género que a sua instituição levou ao cabo.
“Acabamos
de dotar os nossos oficiais da Marinha de conhecimentos em Direito Marítimo
Internacional de que há muito tempo
necessitavam para o desempenho profícuo da nossa nobre missão, que é da defesa
e apoio a política da segurança e autoridade marítima” enalteceu.
O
CEMA disse que as ameaças tais como pescas ilícitas, contrabando de armas,
narcotráfico, piratarias e fluxos migratórias para a europa são actualmente
muito frequentes.
“Neste
âmbito, entendemos que é momento de agir não apenas com meios navais mais também com recursos humanos qualificados em matérias
jurídicas a fim de permitir uma abordagem científica e qualificada durante as nossas
opeaççoes navais”, sublinhou Carlos Alfredo Mandugal.
O
Curso que terminou na quinta-feira teve início no passado 13 de Dezembro passado
e foi organizado pela Consultaria
Internacional da ONU. ANG/AC//SG
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