segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Presidenciais/ 2ª volta


Domingos Simões Pereira prometeu reduzir subsídios de representção dos titulares dos órgãos da soberania

Bissau, 16 dez 19 (ANG) – Domingos Simões Pereira prometeu trabalhar para a redução dos subsídios de representação dos titulares dos órgãos da soberania para que o executivo possa aumentar o salário dos funcionários que ganham pouco, caso venha a ser eleito Presidente da República, dia 29 de dezembro.

A promessa do candidato suportado pelo Partido Africano da Guiné e Cabo-Verde foi feita num comício popular no sector de Bula, Região de Cacheu, no qual justificou a sua promessa com facto de maior parte das receitas recolhidas pelo Estado serem gastos com pagamento de ordenados dos responsáveis políticos.

Neste comício de abertura da campanha eleitoral da segunda volta, Domingos Simões Pereira pediu aos eleitorado guineenses a procurarem conhecer o perfil de cada um dos candidatos para descobrir o que cada um sabe e  pode fazer e o nível de conhecimento que tem sobre o desenvolvimento do país.

A “raiva” que tenho é de construir e unir a nação guineense,mas não para vingar os que fizeram-me mal no passado”, disse.

Neste particular, disse que, se for eleito, a primeira coisa que vai fazer é de convocar um diálogo nacional para promover a união no seio do povo guineense.

Simões Pereira salientou que a sua função não será a de governar, mais sim de criar condições para que o  governo possa resolver os problemas nos sectores sociais, nomeadamente na Educação, Saúde, infraestruturas rodoviárias, e garantir o fornecimento regular da água potável à toda a população guineense , “porque é injusto que em pleno século XXI, as pessoas  continuassem a pedir água , saúde e escola”.

O candidato suportado pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde  revelou que alguns políticos condicionaram o apoio à sua candidatura na segunda volta das eleições presidenciais  à demissão do  governo liderado por Aristides Gomes. Disse que não concordou com as exigências desses políticos porque a formação do  governo não  compete ao Presidente da República, mas sim ao povo,  que já decidiu sobre essa matéria em março passado com a votação maioritária no PAIGC.

No comício de abertura de campanha, no sector de Bula, Domingos Simões Pereira prometeu uma nova guiné, assente no diálogo, no perdão, porque conforme o candidato, ele também merece ser perdoado.

A campanha eleitoral para a segunda volta das presidenciais marcadas para 29 deste mês, cumpre hoje o seu quarto dia, Domingos Simões Simões Pereira cumpre  uma agenda especial e Umaro Sissoco Embaló realiza mais um comício popular, em Bissorã, no Norte da Guiné-Bissau. ANG/LPG//SG

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