Transportes
e Comunicações/Ministro
cessante diz haver sinais encorajadores para desenvolvimento do sector
Bissau,01 Fev 22(ANG) – O
ministro cessante dos Tranportes e Comunicações afirmou que já existem sinais
encorajadores para o desenvolvimento do sector e da Guiné-Bissau no geral.
Augusto Gomes falava
segunda-feira na cerimónia de trnsferência
da pasta deste pelouro para o novo
titular, na pessoa de Aristides Ocante da Silva, ex-conselheiro do Presidente
da República..
“Com o registo marítimo
internacional de navios, com a criação de frotas de navios para fazer o
transporte marítimo portuário, estamos a trazer este sector à luz e a transfomá-lo num importante
incremento da economia”, disse.
Gomes sublinhou contudo que é
necessário trabalhar de forma
organizada, na transparência e valorização do património.
Desejou que todos os
projectos iniciados beneficiassem de seguimento do seu sucessor, Aristides
Ocante da Silva.
“Nós não fizemos
praticamente nada, mas todos juntos conseguimos levantar o vêu e deixar ver que
é possível transformar a economia da Guiné-Bissau através do sector dos
Transportes e Comunicações”, disse.
Salientou que as
telecomunicações devem poder jogar o seu papel de soberania, servir a economia
da Guiné-Bissau e proteger os interesses, a segurança e os dados do Estado
guineense, factos ainda não existentes.
Acrescentou que esse sub-setor deve ser uma aposta nacional para o
reposicionamento das operadoras nacionais - a Guiné-Telecom e Guinétel, através
da apropriação das insfraestruturas de comunicações guineense.
Um outro dossiê importante,
segundo Augusto Gomes, tem a ver com a digitalizaçáo dos Correios da Guiné-Bis
que diz constituir um excelente património herdado do colonialismo e que está a
ser abandonado.
Adiantou que já foram encontradas
soluções para essa instituição, havendo uma parceria para a digitalização dos Correios da
Guiné-Bissau com uma empresa denominada Numérik , e que conta com o
acompanhamento do Ecobank.
Revelou que esse projecto visa transformar os Correios da Guiné-Bissau numa empresa de
logistica e de finanças ao mesmo tempo, sublinhando que essa instituição vai
puder entrar na era de inclusão financeira e digital para puder criar condições
para a bancarização, não só da economia
mas também apoiar o desenvolvimento de projectos das populações, no quadro da luta
contra a pobreza.
“Ou seja lá onde os cidadãos
estiverem pudem ter acesso ao sistema financeiro para puder realizar os seus projectos económicos”, disse.
Augusto Gomes referiu que os
Correios da Guiné-Bissau, pelas redes que tem ao nível nacional, irão
transformar-se num sistema financeiro e logístico ao mesmo tempo, e que os seus
edifícios instalados nas regiões vão funcionar como agências do Ecobank.ANG/ÂC//SG
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