Economias africanas fazem
mais reformas
Segundo um relatório do BM divulgado quarta-feira, Benim, República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Senegal e Togo situam-se entre as dez economias com mais reformas a nível mundial, sendo os países que mais melhoraram os regulamentos de negócios no ano passado dentre as 189 economias estudadas .
Desde 2005, todos os países da região têm vindo a melhorar o ambiente regulatório dos negócios para pequenas e médias empresas. O Ruanda é o país com mais reformas, seguido das Maurícias e Serra Leoa.
A série de relatórios ilustra que nos últimos cinco anos, 11 países da África Subsaariana apareceram na lista anual das dez economias com mais reformas.
Alguns desses países já apareceram várias vezes, nomeadamente Burundi, Cabo Verde, Costa do Marfim e Ruanda.
O relatório constata que o Senegal aplicou reformas regulamentares em seis das dez áreas analisadas pelo Doing Business, ocupando a primeira posição do ano. Graças a essas reformas, acrescenta, o país está a reduzir gradualmente o fosso em relação as boas práticas em todo o mundo.
Em, em 2005, por exemplo, a conclusão de todos os procedimentos legais para a importação de mercadorias do estrangeiro levava 27 dias. Hoje em dia, este processo leva 14 dias, o mesmo período que se leva na Polónia.
Este ano, pela primeira vez, o Doing Business recolheu dados de uma segunda cidade nas 11 economias com uma população de mais de 100 milhões de habitantes. No que respeita à Nigéria, o relatório está a analisar os regulamentos de negócio em Kano e Lagos.
O relatório expande igualmente os dados para três dos dez tópicos abrangidos e prevê-se que o mesmo venha a acontecer para mais cinco tópicos no próximo ano. Além disso, a classificação da facilidade de fazer negócio baseia-se actualmente na pontuação “distância até à fronteira”.
O relatório indica que a Singapura posiciona-se no topo da classificação global na facilidade de fazer negócio. Juntam-se a este país na lista das dez melhores economias com os melhores ambientes favoráveis ao negócio, a Nova Zelândia, Hong Kong, China, Dinamarca, República da Coreia, Noruega, Estados Unidos, Reino Unido, Finlândia e a Austrália.
Em cada ano, o Banco Mundial trabalha, no sentido de melhorar a metodologia e aprimorar a sua recolha de dados, análise e produção.
O projecto beneficiou das respostas de muitos intervenientes durante anos. Com o objectivo fundamental de proporcionar uma base objectiva para perceber e melhorar o ambiente regulador local para empresas em todo o mundo, o projecto é submetido a revisões rigorosas que visam garantir a sua qualidade e eficácia.
ANG/BM
Sem comentários:
Enviar um comentário