sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Ambiente de negócios



Economias africanas fazem mais reformas
 
Bissau, 31 Out 14 (ANG)-O Banco Mundial (BM) acaba de publicar um relatório segundo o qual a África Subsaariana efectuou o maior número de reformas reguladoras do ambiente de negócios ao nível global no período 2013/14, com 74 por cento das economias da região a melhorarem para empreendedores locais.

Segundo um relatório do BM divulgado quarta-feira, Benim, República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Senegal e Togo situam-se entre as dez economias com mais reformas a nível mundial, sendo os países que mais melhoraram os regulamentos de negócios no ano passado dentre as 189 economias estudadas .

Desde 2005, todos os países da região têm vindo a melhorar o ambiente regulatório dos negócios para pequenas e médias empresas. O Ruanda é o país com mais reformas, seguido das Maurícias e Serra Leoa.

A série de relatórios ilustra que nos últimos cinco anos, 11 países da África Subsaariana a­pareceram na lista anual das dez economias com mais reformas.
Alguns desses países já apareceram várias vezes, nomeadamente Burundi, Cabo Verde, Costa do Marfim e Ruanda.

O relatório constata que o Senegal aplicou reformas regulamentares em seis das dez áreas analisadas pelo Doing Business, ocupando a primeira posição do ano. Graças a essas reformas, acrescenta, o país está a reduzir gradualmente o fosso em relação as boas práticas em todo o mundo. 

Em, em 2005, por exemplo, a conclusão de todos os procedimentos legais para a importação de mercadorias do estrangeiro levava 27 dias. Hoje em dia, este processo leva 14 dias, o mesmo período que se leva na Polónia.

Este ano, pela primeira vez, o Doing Business recolheu dados de uma segunda cidade nas 11 economias com uma população de mais de 100 milhões de habitantes. No que respeita à Nigéria, o relatório está a analisar os regulamentos de negócio em Kano e Lagos. 

O relatório expande igualmente os dados para três dos dez tópicos abrangidos e prevê-se que o mesmo venha a acontecer para mais cinco tópicos no próximo ano. Além disso, a classificação da facilidade de fazer negócio baseia-se actualmente na pontuação “distância até à fronteira”.

O relatório indica que a Singapura posiciona-se no topo da classificação global na facilidade de fazer negócio. Juntam-se a este país na lista das dez melhores economias com os melhores ambientes  favoráveis ao negócio, a Nova Zelândia, Hong Kong, China, Dinamarca, República da Coreia, Noruega, Estados Unidos, Reino Unido, Finlândia e a Austrália. 

Em cada ano, o Banco Mundial  trabalha, no sentido de melhorar a metodologia e aprimorar a sua recolha de dados, análise e produção. 

O projecto beneficiou das respostas de muitos intervenientes durante anos. Com o objectivo fundamental de proporcionar uma base objectiva para perceber e melhorar o ambiente regulador local para empresas em todo o mundo, o projecto é submetido a revisões rigorosas que visam garantir a sua qualidade e eficácia. 

ANG/BM

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