Desenvolvimento
da agricultura familiar pode melhor a Segurança Alimentar – FAO
Bissau, 15 Out. 14 (ANG) – A
Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) afiança que
a Segurança Alimentar e Nutricional podem ser melhoradas, através do
desenvolvimento da agricultura familiar.
Em mensagem dirigida hoje por
ocasião da celebração do dia Mundial de Alimentação, que se assinala dia 16, o
representante residente da FAO na Guiné-Bissau sublinhou que caso tenham os
apoios adequados de que necessitam, as famílias agricultoras poderão explorar
plenamente o seu potencial.
Joachim Laubhouet-Akadié
calculou em 90 % as famílias agricultoras existentes no país, as quais, frisou,
seriam responsáveis pela produção de noventa por cento dos bens e serviços
provenientes do sector rural.
“A cultura de caju e de
arroz são os mais predominantes no sistema de produção familiar, pois 75 por
cento dos seus actores actuam na fileira do primeiro enquanto 52 intervêm no
domínio do segundo”, estimou referindo-se ao cenário nacional.
De acordo com o
representante do FAO, estes pequenos agregados familiares são, por sua vez, os
principais produtores de alimentos e meio de ligação a importantes fileiras
alimentares.
Muitas vezes, prosseguiu, conseguem gerir diversos sistemas
agrícolas de culturas múltiplas e estariam também implicados na produção e
conservação de variedades tradicionais.
A celebração da 34ª edição
desta efeméride, sob o lema “Alimentar o mundo, preservar o planeta”, coincidiu
com a declaração de 2014, pelas Nações Unidas, como Ano Internacional de
Agricultura Familiar.
Este realce, segundo o
responsável da FAO na Guiné-Bissau, indica a importância e a contribuição que a
comunidade internacional atribui aos pequenos agricultores para a segurança
alimentar mundial.
O tema, segundo Joachim Laubhouet-Akadié,
alerta o mundo sobre o papel crucial da agricultura familiar nos diferentes
domínios, nomeadamente combate a fome e a pobreza, reforço da segurança
alimentar e nutricional e preservação e gestão dos recursos naturais e ainda
protecção do ambiente nos meios rurais.
A concluir, a FAO apelou a
união de esforços em prol da realização do potencial dos pequenos agricultores
com vista a responder o objectivo “Fome Zero”, ou seja, permitir que todos se alimentem
de forma adequada e, ao mesmo tempo, preservem os recursos naturais e a terra.
ANG/JAM
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