Sindicatos
do sector do ensino ameaçam arrancar novo ano lectivo com greve
Bissau, 10 Out 14 (ANG) – Os dois sindicatos do sector educativo
prometem iniciar o novo ano lectivo 2014/15 com greves, se a situação salarial
dos 61 docentes da região de Oio e outros 64 doentes não forem solucionadas.
A
advertência foi manifestada pelos Presidentes do Sindicato Nacional dos
Professores (SINAPROF) e do Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF),
Luís Nancassa e Laureano Pereira da Costa respectivamente, durante uma
conferência de imprensa conjunta levado a cabo no passado dia 08 do mês
corrente em Bissau.
Na
ocasião, o Presidente do SINAPROF afirmou que torna-se imoral exigir um
professor com mais de 17 meses de salários em atraso e sem garantias de que um
dia serão pagos, para que iniciem as aulas logo na abertura, agendado para 13
do mês corrente.
Segundo
Luís Nancassa, os dois sindicatos fizeram várias diligências no sentido de se
sentarem à mesa das negociações com a Direcção do Ministério da Educação mas
não surtiu efeitos.
Por
seu lado, Laureano Pereira da Costa do SINDEPROF lembrou que apesar de o
executivo ter fixado a data de 13 deste mês para abertura do novo ano lectivo é
preciso resolver os problemas ainda pendentes.
Aquele
responsável sindical manifestou sua estranheza pelo facto do executivo não ser
capaz de regularizar, por exemplo, três meses de subsídio de diuturnidade aos
professores, mas os seus membros são pagos mensalmente três milhões do subsídio
de representação.
“Onde
está a lógica e a coerência”, questionou a concluir.
ANG
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