Direcção acusa sindicato de base de “precipitar”
na denúncia de suspensão de 164 funcionários
Bissau, 13 Out. 14 (ANG) – A Direcção da
Câmara Municipal de Bissau acusou hoje o Sindicato de Base da edilidade de “precipitação”
ao denunciar na semana passada a alegada suspensão de 164 funcionários
efectivados desde Abril de 2012.
Em conferência
de imprensa, o Secretário-geral da CMB criticou o sindicato pelo facto de ter,
em declarações públicas, responsabilizado a Direcção da câmara sem, no entanto,
ter procurado conhecer a origem da decisão.
Mário
Lopes explicou que a deliberação da suspensão partiu do governo, entidade que,
na pessoa do Secretario de Estado da Administração Territorial, Abú Camará, está
a tutelar a edilidade camarária até a nomeação de um novo Presidente.
Entretanto,
Mário Lopes reconheceu que houve aumento de 18 milhões de Francos CFA em termos
de despesa salarial com o pessoal no período entre 2012 à data presente, devido
ao aumento de pessoal.
Ou
seja, saiu de 35 para 53 milhões de Francos Cfa o montante mensal gasto no pagamento
dos salários aos trabalhadores da CMB.
A
Direcção da CMB, de acordo com Mário Lopes, manifestou-se disposta em sentar-se
a mesa com o sindicato para resolução deste diferendo.
O Presidente
do Sindicato de Base da Câmara Municipal de Bissau (CMB), Luís Ntchama, denunciou
a suspensão de 164 funcionários admitido entre 2011 a 2014,
pela Comissão Provisória para Gestão dos assuntos correntes daquela
edilidade camarária.
O
Sindicato exige ainda a revogação da referida ordem de serviço num prazo de 72
horas, tendo-o considerado de “sem autoridade” para “revogar o processo de efectivação”
dos referidos funcionários.
A CMB aguarda a nomeação de novos titulares da edilidade camarária, depois do governo ter exonerado em Setembro passado Artur Sanhá e Marciano Indi, Presidente e vice-presidente respectivamente.
ANG/FGS
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