IBAP lança livro sobre reservas da biosfera do Arquipélago
Bissau,
29 Out. 14 (ANG) –
O Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP) lançou terça-feira, em
Bissau, um livro intitulado “
Guiné-Bissau, a Reserva de Biosfera do Arquipélago Bolama-Bijagós: Um
património a preservar”.
O primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, quem
presidiu a cerimónia, disse que a reserva da biosfera dos Arquipélagos
incorpora a maior potencialidade para o desenvolvimento das pescas e do turismo.
“ A importância das reservas vai ser
acrescida com o surgimento pela suposta existência de recursos em
Hidrocarbonato, cuja eventual exploração terá que requerer, entre outros, o
reforço da legislação ambiental em matéria da conservação dos ecossistemas que
se deve adequar ao pacote legislativo.
Conforme Simões Pereira, a Guiné-Bissau deve
estar mobiliada para fazer valer os seus recursos naturais em particular a diversidade biológica e desta
forma usá-los ao serviço do desenvolvimento durável e da satisfação das reais
necessidades das camadas mais desfavorecidas.
O lançamento da obra, segundo o primeiro-ministro,
é um gesto de homenagem e reconhecimento à muitas mulheres e muitos homens empenhados
na batalha de preservar e conservar o ecossistema
.
O
Secretario de Estado do Ambiente, Barros Bacar Banjai, reiterou a sua firme
determinação em continuar a promover iniciativas,
visando apoiar os processos tidos como
valiosos para a conciliação dos propósitos de conservação ambiental do
desenvolvimento e do bem-estar das populações que constituem o garante do
progresso.
Para o embaixador do Reino de Espanha,
Alfonso Loopez Perona trata-se de uma
obra que explora um dos cantos mais lindos da Guiné-Bissau (Arquipélagos de
Bolama-Bijagós), que permanece quase virgem no seio de uma planeta saturada e
submetida as devastações que o homem impinge a natureza.
Lopez Perona considerou que a obra apresentada
marca um caminho a seguir e serve de garantia de esperança na capacidade da
Guiné-Bissau em desenvolver, de maneira eficiente e respeitosa, a natureza (ecoturismo) com vista angariação
de investimentos e criação de riquezas ao país.
“A obra demonstra ao mesmo tempo uma faceta desconhecida e formosa da nação
guineense”, referiu o diplomata.
A obra, segundo
o responsável de programas da ONG Tiniguena, Miguel Barros, representa um
convite à descoberta de um património
rico e produtivo que merece ser
preservado ao serviço do bem-estar e da
segurança alimentar, mas também da manutenção da identidade cultural de um povo.
Sobre a
pertinência desta obra, lancada numa
altura em que as autoridades guineenses preparam a realização de uma mesa
redonda que aponta a Biodiversidade como principal polo de atração nacional ,
aquele responsável disse que o livro reforça as possibilidades de reconhecimento de como é que o desenvolvimento da
Guiné-Bissau pode ser projectado.
O livro de oito capítulos, evoca o Arquipélago
dos Bijagós como património a preservar, relata a perspectiva futura da
biodiversidade local, a biodiversidade na Guiné-Bissau, a evolução da história da biodiversidade, as
áreas marinhas protegidas e as espécies emblemáticas do Arquipélago dos
Bijagós.
ANG/FGS/SG
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