Governo
e PAM criam “Linha Verde” para melhorar gestão da assistência aos necessitados
Bissau, 01 Nov. 16
(ANG) – O Governo da Guiné-Bissau e o Programa Alimentar Mundial (PAM), criaram
uma linha verde telefónica visando recolher dos cidadãos sugestões, reclamações
e denúncias ligadas à utilização inapropriada dos géneros alimentícios
fornecido às escolas e centros de saúde.
De acordo com um
comunicado conjunto à que a ANG teve hoje acesso, as partes disponibilizaram
para o efeito o número 96 918 99 99 , cuja chamada deverá ser tratada com
confidencialidade por um funcionário do PAM, de segunda à quinta-feira das
08HOO às 17H30 e as sextas-feiras das 08H00 às 13H30.
O comunicado refere
que a chamada é gratuita se for feita por um numero da MTN.
Segundo o ministro da
Educação, Ensino Superior e Investigação Cientifica, Sandji Fati a
implementação da alimentação escolar é muito importante para o aumento da taxa
de matrícula e diminuição do abandono escolar.
Por isso, Fati apela
a todos para contribuírem na prevenção contra o desvio de géneros destinados as
crianças, pessoas e famílias afectadas pelo VIH/SIDA e Tuberculose.
“Os géneros
disponibilizados são fundamentais para melhoria da aprendizagem académica, a
promoção da permanência nas escolas bem como a melhoria do estado nutricional das
crianças desnutridas e das pessoas que vivem com o VIH/Sida e com tuberculose
sob tratamento”, lê-se no comunicado.
Na nota o ministro da
Saúde, Domingos Malú salientou que sem os géneros disponibilizados pelo
Programa Alimentar Mundial, o tratamento não seria útil porque os pacientes em
estado de desnutrição não poderiam aguentar.
Por seu lado o representante
do PAM em Bissau, Kiyomi Kawaguchi sublinhou que esses alimentos casos do
arroz, da feijão, óleo alimentar, comida fortificada e sal são exclusivamente
destinadas às crianças desnutridas nas escolas
e às pessoas viventes com VIH e Tuberculose pelo que não devem, em
hipótese nenhuma, serem vendidos, regalados, trocados ou servir de pagamento
para quaisquer serviços prestados.
“Devemos ser vigilantes contra o uso
inapropriado dos mesmos", acrescentou na nota a Representante do PAM no país.
ANG/MSC/SG
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