Porta-voz do sindicato dos professores confirma falta de condições naquela
instituição
Bissau,04 dez 19
(ANG) –O porta-voz do sindicato dos professores da Universidade Lusófona da
Guiné (SINDEF) confirmou hoje a falta de condições naquale estabelecimento de
ensino superior.
Em declarações à
Agência de Notícias da Guiné( ANG), Nérico Pereira Mendes disse que a ULG se depara
com insuficiência de cadeiras,mesas,ventilação, falhas de internet e que não dispõe de uma sala para os professores,
a fim de poderem preparar melhor os
conteúdos a serem leccionados.
O sindicalista, para
além de concordar com a reportagem publicada pelo jornal português “O Público”,
no dia 02 de dezembro, na qual foi revelada a falta de meios materiais na ULG, disse que
na biblioteca da instituição a maioria dos livros não tem conteúdos leccionados
pelos docentes.
Indicou ainda a insuficiência
de equipamentos nos laboratórios dos cursos da Ciências do Mar e Ambiente e de
Enfermagem Superior.
Nérico Pereira Mendes
diz haver tentativa de coação dos professores da parte da direcção da ULG para assinarem
contratos de prestação de serviço, uma situação que diz ter sido mantida inalterado.
O sindicalista disse
que a situação está a melhorar aos poucos, porque agora é permitida fazer críticas
sobre as más condições da Universidade e quanto a insuficiência de cadeiras
disse que a situação continua na mesma, ou seja os alunos continuam a
movimentar-se de um lado para outro a procura da cadeira para assistir aulas e
a internet não é compatível ,porque para
pesquisar uma matéria a pessoa fica mais de hora e isso não é normal para uma instituição
de ensino superior.
“A direcção recusou atribuir o horário à todos os membros sindicais porque estes recusaram assinar a
proposta salarial apresentada pela ULG, por não estar em conformidade com a carga
horária”, disse.
Pediu aos colegas para
acompanharem o sindicato nas suas accões por forma a contribuir para a melhoria
da qualidade de vida dos docentes, e do ensino.
Por sua vez, o Secretário-Geral
da Associação Académica da Universidade Lusófona da Guiné, instado a falar da insuficiência das cadeiras relaciona essa
insuficiência a situação de ingresso de novos estudantes, mas disse que a situação está a ser resolvida paulatinamente
pela direcção daquela instituição académica.
Ducamar Mancabo
reconheceu a falta de livros na
biblioteca e a procura de conteúdos pelos estudantes na internet, apesar da sua
fraca qualidade.
“O estudante que faz pesquisa paga 250 FCFA
por hora e mais de uma hora se paga 500
FCFA e o dinheiro é revertido na aquisição da internet para este computador,
enquanto se resolve a questão de fraca capacidade de internet”, revelou.
Sobre a falha de
internet Ducamar Mancabo confirmou a sua
insuficiência, mas isso, conforme ele, tem a ver com a conjuntura do país
ou seja “não é só naquela universidade que isso acontece”.
“Dos doze cursos
disponíveis na ULG, somente dois deles têm laboratórios, nomeadamente da Ciência do Mar e Ambiente e a Enfermagem Superior apesar de não dispor de
equipamentos desejáveis”, disse o estudante.
ANG/LPG/ÂC//SG
Sem comentários:
Enviar um comentário