Ataque à Rádio Capital/Madem G15 condena e diz que o acto é um “inaceitável” atentado contra o Estado de Direito
Bissau,08 Fev 22(ANG) – O Movimento para Alternância Democrática(Madem G15), condenou o ataque à Rádio Capital FM, ocorrido segunda-feira em Bissau e diz que o acto se traduz num sério e inaceitável atentado aos elementares valores do Estado de Direito.
A Rádio Capital FM foi esta
segunda- feira objecto de novos ataques de homens armados que destruiram os
equipamentos encontrados na redação, e provocaram ferimentos em alguns jornalistas e técnicos.
Em comunicado à imprensa à
que a ANG teve acesso hoje, o partido coordenado por Braima Camará reiterou ainda
a sua condenação ao que considera de “ignóbil ataque à soberania
guineense e aos elementares princípios estruturantes da democracia”, em
referência a tentativa de golpe de estado ocorrida terça-feira passada(01).
Ainda por via deste
comunicado, o Madem G15 lamentou e refutou as afirmações segundo as quais este
partido responsabilizou o PAIGC pelos actos ocorridos, no dia 01 de Fevereiro, frisando que isso não
corresponde, nem de perto e nem de longe, a verdade.
De acordo com o comunicado,
trata-se de notícia “infundada, descabida e sem nexo”.
O Madem G15 ainda condenou a referência do seu coordenador
Braima Camará, de “forma criminosa e irresponsável” numa lista de supostos
autores morais da tentativa de golpe de
Estado de terça-feira, 01 de Fevereiro, em que, segundo essa formação política,
os autores fazem crer que a lista é da
autoria de uma comissão de inquérito independente.
O Partido da Unidade
Nacional(PUN), condenou igualmente o ataque armado contra a Rádio Capital FM,
ocorrido segunda-feora, em Bissau.
“Há 1 ano e meio, aquando da agressão contra
as instalações da Rádio Capital, o Partido da Unidade Nacional-PUN, publicou um
comunicado para manifestar o seu repúdio e chamar a atenção das autoridades
para descobrir e punir os responsáveis”, refere o partido liderado por Idriça
Djaló que acrescenta que repetiu-se ,segunda-feira o acto ignóbil mas
com maior gravidade, devido à utilização de armas de guerra e ferimentos
causados a jornalistas.
O
PUN exorta as autoridades judiciárias a assumirem, com mais responsabilidade, a
tarefa de investigar e levar à justiça os autores morais e materiais deste
crime.
O
partido reitera o seu compromisso de
defender, de forma intransigente, os valores democráticos, nomeadamente a
integridade física e moral dos cidadãos guineenses, a liberdade de expressão e
a liberdade de imprensa.ANG/ÂC//SG
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