Bissau,26 Out 16(ANG) - O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC) apelou hoje ao Presidente da República para pôr termo à "grave crise institucional", assumindo as suas responsabilidades de garante da estabilidade governativa.
Domingos
Simões Pereira, à saída do encontro com José Mário Vaz disse que as
auscultações promovidas pelo Presidente da República até com os partidos
políticos sem representação parlamentar demonstram que o chefe de Estado está a
descredibilizar o Acordo de Conacri e a desrespeitar a Constituição da
República.
Por sua vez, o Secretário Geral do Partido da Renovação Social(PRS), Florentino Mendes Pereira, a segunda força política mais votada, reafirma que não houve consenso em Conacri sobre a figura que vai liderar o novo Governo Inclusivo e de Consenso.
Para a União para a Mudança,segundo o seu lider,Agnelo Augusto Regala houve um consenso em Conacri sobre a figura para liderar o Governo Inclusivo e de Consenso e cabe ao Presidente respeitar esse acordo.
Segundo regala, caso persista o bloqueio e as divergências, o Presidente da República deverá dissolver o Parlamento e convocar novas eleições legislativas antecipadas.
Por sua vez, o Presidente do Partido da Nova Democracia, Iaia Djaló, refere que no Acordo de Conacri não consta a proposta de três nomes para liderar o próximo executivo até final da presente legislatura.
"Nós não assinamos nenhum acordo em Conacri para a nomeação do Governo e consequente primeiro-ministro", afirma Iaia Djalo, o também conselheiro do Presidente da República, José Mário Vaz.
O Chefe de estado promove desde segunda-feira auscultacões aos partidos com e sem assento parlamentar, as representacões da sociedade civil com vista a nomeacão de um novo Primeiro-ministro entre três nomes escolhidos por ele: Augusto Olivais, dirigente do PAIGC, João Mamadu Fadia, independente e Umaro Cissoco, um próximo do presidente Mario Vaz.
ANG/Rádio Jovem
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