Tarifa
Exterior Comum da CEDEAO lançada em Bissau
Bissau,24 Out 16(ANG) – O
ministro da Economia e Finanças afirmou hoje que é preciso agir rápido com
todas as sinergias e a coerência requerida para ter Alfândegas moderna virada não somente
para a recolha de receitas mas tembém
para a preservaçao da saúde das populações, segurança interna e o meio ambiente
contra o comércio ilícito.
Henrique Horta dos Santos
que falava hoje na cerimónia do lançamento oficial da Tarifa Exterior Comum(TEC)
da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO),disse que a
matéria constitui um dos objectivos do Tratado da CEDEAO, e que é a construção
do mercado comum sub-regional que se deve consolidar primeiro antes de passar pela
União Aduaneira Comunitária.
“O acordo da União Aduaneira
significa a livre circulação de bens originários dos Estados membros, a
utilização de uma Tarifa Exterior Comum bem como o estabelecimento de
regulamentos de acompanhamento para a regulação dos procedimentos e a protecção
de interesses de operadores económicos dentro da sub-região”, explicou o
governante.
Horta dos Santos disse que o
trabalho da construção do mercado sub-regional comum é árduo e implica o
engajamento de todos, tanto da Comissão da CEDEAO como dos Estados membros.
“Julgo que o Estado
guineense merece ser felicitado por ter conseguido aplicar a segunda etapa da
União Aduaneira chegando agora a uma Tarifa Exterior Comum da CEDEAO”, frisou.
Para o ministro do Comécio e
Indústria a harmonização das políticas sociais comerciais e do desenvolvimento
sustentável é obrigatória para os países membros da CEDEAO.
António Serifo Embaló
reafirmou a vontade política do governo de aplicação da Tarifa Exterior
Comum”, e prometeu a harmonização de
todos os regulamentos que considera muito importante para o desenvolvimento
sustentando nos países da CEDEAO no quadro da integração.
O Director-geral das
Alfândegas frisou que com o lançamento da Tarifa Exterior Comum da CEDEAO, a
Guiné-Bissau deu um passo em frente na realização do mercado comum regional que
é um dos objectivos dos países fundadores da organização em 28 de Maio de 1975.
Francisco Rosa Cá informou
que a unificação e a harmonização dos direitos aduaneiros e das taxas de efeito
equivalente nas fronteiras dos Estados membros da CEDEAO, disponibilizam uma
plataforma adequada para a construção de uma política comercial comum da
comunidade.
“A Tarifa Exterior Comum
constitui o instrumento de referência do qual a região se servirá para negociar
e concluir o acordo de Parceria Económica com a União Europeia”, explicou.
Rosa Cá sublinhou que dos 15
Estados membros da CEDEAO, a Guiné-Bissau acaba de sair da lista dos seis
países que ainda não adoptaram a Tarife Exterior Comum, nomeadamente a
Guiné-Conacri, Gâmbia, Libéria, Serra Leoa e Cabo-Verde.
“Para viabilizar a aplicação
dessa medida economica comunitária importante, queremos reconhecer a
participação do Governo que autorizou e apoiou as acções de informação e
sensibilização nesta matéria”, sublinhou Francisco Rosa Cá.
Disse que, contudo, o
caminho continua a ser longo no país e nos outros Estados membros para a
tradução da Tarifa Exterior Comum no direito positivo nacional do Estado e a
promocão da visibilidade da união aduaneira iniciada em Janeiro de 2015.
ANG/ÂC/SG
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