sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Saúde pública



Vinte e seis mulheres operadas de Fistula Obstétrica beneficiaram de géneros alimentícios
 
Bissau, 28 Out 16 (ANG) – Vinte e seis mulheres que sofreram intervenções cirúrgicas devido a doença de Fistula Obstétrica beneficiaram hoje de géneros alimentícios doados pelo Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA).

No acto de entrega a ministra da Mulher Família e Coesão Social, Maria Evarista de Sousa disse que as mulheres continuam até então a enfrentar grandes barreiras provenientes, sobretudo da natureza e que põem em causa o exercício dos seus direitos e igualdade das convicções e oportunidades em relação aos homens.

De acordo com a governante, as principais causas da Fistula Obstétrica na Guiné-Bissau, esta ligada a pobreza, gravidez precoce, assim como o acesso limitado aos Centros de Saúde.

“Muitas mulheres portadoras da referida doença, são submetidas ao isolamento, o que as leva, muitas vezes ao desespero e até ao suicídio”, revelou a ministra.

Maria Evarista de Sousa apela as portadoras desta doença no país, para não terem medo da doença porque já esta a ser tratada no país. 

Por sua vez, a representante de FNUAP no pais, Kourtoun Nakro salientou que o Ministério de Saúde Pública, em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a População, tem promovido campanhas de identificação de portadores de Fistula Obstétrica, a fim de permitir que dezenas de mulheres voltassem a viver normalmente.

 “A recuperação destas mulheres é o primeiro passo importante dado na reinserção destas na sociedade e ao lado dos familiares”, disse.

Nakro disse que muitas vezes, essas mulheres são rejeitadas no seio social, e as vezes pelas próprias famílias, o que lhes faz perder muitas oportunidades no seu dia-a-dia. Por isso, é importante apoia-las na reintegração na vida profissional, comunitária e familiar.

Presente no acto, a Primeira-dama, Maria Rosa Vaz, manifestou o seu interesse em prestar apoio necessário às portadores da referida doença.

Rosa Vaz acrescentou que essas mulheres merecem o apoio que estão a ter porque deram filhos ao país e, em consequência disso, ficaram doentes.

ANG/ LLA /SG
       

Sem comentários:

Enviar um comentário