“0s Estatutos do PAIGC são inegociáveis “diz Domingos Simões Pereira
Bissau,
17 Out. 17 (ANG) – O Presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e
Cabo Verde (PAIGC), considerou o acordo de Conacri de pondo de partida para a reconstrução
da sua bancada parlamentar e oportunidade para os militantes voltarem à casa.
Domingos
Simões Pereira que falava hoje num encontro com os dirigentes e militantes do
partido no qual esclareceu o acordo assinado em Conacri, frisou que os
estatutos do partido são inegociáveis.
Sustentou
que o funcionamento de qualquer associação ou organização se baseia na
disciplina e nas suas leis internas.
“Temos
os estatutos do partido para cumprir e como já frisou os mesmos não são negociáveis.
Temos que ser capazes de renovar os nossos compromissos com as leis vigente no
PAIGC, para consciencializar a direção superior do partido de que há um facto
novo que vai permitir o início do processo de reintegração dos camaradas
expulsos do partido “disse.
O
líder dos libertadores disse que tudo está nas mãos dos dirigentes em causa,
salientando que o partido está imbuído de um espirito de reconciliação e
satisfeito porque vê-se um esforço no sentido de promover a unidade e coesão
interna do partido.
Simões
Pereira afirmou que foram a Conacri mandatados pelos órgãos superiores do
partido e de acordo com instruções dos mesmos, vão defender só um princípio que
é o PAIGC que ganhou as eleições e deve ser ele a designar o próximo
Primeiro-ministro, razão pela qual e de
acordo com os estatutos do partido, na impossibilidade de ser o Presidente é o
primeiro vice-presidente que deve ocupar o cargo de Primeiro-ministro.
“Por
isso voltamos a propor o nome de Carlos Correia para chefiar o novo Governo,
mas reconhecemos que as nossas instituições da república estão bloqueadas e o
país está parado e era preciso aproveitar esta oportunidade que os parceiros
internacionais nos dão por isso o partido cedeu “,contou .
Para
Domingos Simões Pereira, as justificações dos facilitadores nas negociações e a
realidade da situação vigente no país obrigaram ao partido a aceitar a proposta
de ser o primeiro magistrado da Nação a indigitar os nomes onde sairá o
Primeiro-ministro que vai dirigir o destino da Guiné-Bissau até as próximas
eleições legislativas de 2018.
O
Presidente dos libertadores disse que nos três nomes dados pelo chefe de Estado
já foi escolhido um, e, segundo ele, cabe ao Presidente da República anunciar
aos guineenses quem é o escolhido.
“Nos
três nomes propostos, um deles é a figura próximo do Presidente da República, o
outro é uma figura indepedente e o terceiro, por sinal, é um dirigente do PAIGC
no qual a nossa escolha recaiu. Agora o que está no acordo é que a pessoa deve
ser da confiança do chefe de Estado e de consenso entre os partidos políticos
representados na Assembleia Nacional Popular “, vincou.
Domingos
Simões Pereira reconheceu que o país está a enfrentar uma situação difícil e que
é necessário que cada um seja capaz de congregar os esforços para poder desbloqueá-lo.
ANG/MSC/JAM/SG
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